A Meta e Microsoft apresentaram o Llama 2, nova geração do modelo de inteligência artificial generativa que se destaca pela natureza de código aberto, o que pode torná-lo ainda mais popular que o GPT da OpenAI, utilizado no ChatGPT.
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Fruto de uma parceria entre duas das maiores empresas de inteligência artificial do mundo, o Llama 2 é um modelo de linguagem grande, ou seja, é projetado para compreender a linguagem natural humana com uma quantidade elevada de parâmetros.
Um exemplo de serviço que utiliza essa tecnologia é o Bard, baseado no LaMDA do Google.
O modelo de IA da Meta já está disponível?
O Llama 2 está disponível em código aberto, portanto, é livre para uso comercial ou pesquisas científicas. Para a Meta, uma abordagem mais aberta é a estratégia correta para o desenvolvimento das atuais inteligências artificiais, especialmente baseadas em modelos generativos, que avançaram rapidamente nos últimos meses.
A primeira geração do modelo desenvolvido pela Meta, com código-fonte fechado, teve mais de 100 mil solicitações para uso em pesquisas.
É nesse cenário de alta demanda por modelos de linguagem grande que a empresa optou por disponibilizar o Llama 2 para todos, permitindo que qualquer um desenvolva seus próprios serviços baseados nessa tecnologia.
O Llama 2 está disponível no catálogo do Azure AI, plataforma de IA em nuvem da Microsoft, além do Amazon Web Services (AWS), Hugging Face e outros provedores.
O modelo também é otimizado para rodar localmente no Windows —nesse caso, os desenvolvedores se beneficiarão com as novas gerações de processadores com núcleos dedicados à IA, como o Ryzen 7000 e Intel “Meteor Lake”.
Com a rápida ascensão da inteligência artificial, especialistas passaram a demonstrar preocupações quanto ao uso dessa tecnologia, falando na possibilidade de “extinção da humanidade”. Com isso, a Meta esclareceu algumas de suas políticas que visam tornar a implementação das máquinas inteligentes mais segura.
Através de análises internas e externas, o Llama 2 foi submetido a uma variedade de experimentos que visaram atestar sua segurança. A Meta contratou os serviços de terceiros para identificar possíveis lacunas de desempenho no modelo, e deve continuar melhorando a confiabilidade da ferramenta ao longo de sua implementação.
Em parceria, Meta e Qualcomm pretendem levar suporte nativo a inteligências artificiais em celulares e computadores avançados lançados a partir de 2024. A fabricante de chips revelou que o objetivo é habilitar o processamento de modelos de linguagem no próprio dispositivo, sem depender de uma nuvem.
As vantagens dessa inovação devem incluir a redução de custos devido à independência da computação em nuvem, mais confiabilidade, menor latência, privacidade, segurança e melhor personalização de assistentes virtuais, por exemplo.