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Despejo de pacientes nos EUA revela desafios do Sistema de Saúde Privado

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Nos Estados Unidos, um país conhecido por sua ênfase no setor privado e pela falta de um sistema de saúde público abrangente como o SUS do Brasil, surge um problema alarmante que lança luz sobre as falhas do sistema atual.

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O “patient dumping“, ou despejo de pacientes, tem se mostrado uma triste realidade, apesar de ser uma prática proibida desde 1986 pela Lei do Tratamento Médico e do Trabalho de Emergência.

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A Chocante Cena do “Patient Dumping”:

Recentemente, jornalistas do canal de notícias Wave3, sediado em Louisville, capital do estado do Kentucky, flagraram uma cena chocante em frente ao Hospital da Universidade de Louisville.

Seguranças do hospital foram vistos expulsando pacientes doentes e os deixando à própria sorte na rua. A prática, que coloca em risco a vida e o bem-estar dos pacientes, tem sido observada em várias partes do país ao longo dos anos.

Uma funcionária do hospital, movida pelo choque e indignação ao presenciar uma mulher doente sendo abandonada na calçada, teve a coragem de denunciar o incidente aos jornalistas.

Quando a equipe de reportagem chegou ao local, encontraram a paciente e ­­­essa não foi uma ocorrência isolada.

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O “patient dumping” ocorre quando hospitais, por vezes com o auxílio de seguranças, tomam medidas para remover pacientes que não podem arcar com os custos do tratamento ou que não possuem seguro de saúde.

Fonte: Reprodução/Wave3

Embora seja uma prática ilegal, ela persiste devido a uma série de desafios no sistema de saúde dos EUA. A falta de acesso universal à saúde, aliada à alta dependência de seguros de saúde privados, cria uma lacuna onde muitos cidadãos ficam vulneráveis.

Privatização da Saúde: Raiz do Problema

Surge uma pergunta crucial: como um país com recursos tão abundantes pode permitir que cidadãos doentes sejam tratados com tamanho desrespeito e negligência? A resposta está enraizada em uma estrutura de cuidados de saúde altamente privatizada e fragmentada.

Diferentemente do SUS, que busca atender a todos os cidadãos independentemente de sua capacidade de pagamento, nos EUA, a saúde se tornou uma mercadoria, muitas vezes inacessível para aqueles que mais precisam.

Os casos de “patient dumping” que vêm à tona são apenas a ponta do iceberg. Milhões de americanos vivem sem plano de saúde ou qualquer forma garantida de acesso à assistência médica.

Estimativas de 2021 revelaram que cerca de 27 milhões de americanos, aproximadamente 8,3% da população do país, não possuíam seguro de saúde.

Além disso, mais de meio milhão de pessoas estão em situação de rua, enfrentando não apenas a falta de cuidados médicos, mas também uma série de desafios sociais.

Essa crise de acesso à saúde nos EUA é um lembrete doloroso de que a privatização completa do sistema de saúde pode deixar os mais vulneráveis à margem.

Enquanto a discussão sobre reformas no sistema de saúde americano continua, é imperativo que as soluções abordem não apenas a questão dos seguros de saúde, mas também a garantia de que todos os cidadãos, independentemente de sua situação financeira, possam receber atendimento médico adequado.

Em um país que se orgulha de muitas conquistas, a falta de um sistema de saúde verdadeiramente inclusivo e acessível é uma mancha preocupante.

A prática do “patient dumping” deve servir como um chamado à ação, uma motivação para repensar o sistema de saúde e garantir que ninguém seja deixado para trás, doente e desamparado, em suas horas mais vulneráveis.

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