Fazendo a diferença: Como apoiar mães que amamentam no retorno ao trabalho após a licença maternidade
Em agosto de 2023, temos duas ocasiões especiais: o “Agosto Dourado”, que celebra o aleitamento materno, e a Semana Mundial de Aleitamento Materno.
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Ambas buscam conscientizar sobre a importância de apoiar as mães na amamentação, especialmente após retornarem ao trabalho após a licença-maternidade.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 500 milhões de mulheres trabalhadoras por todo o globo não possuem proteções cruciais para a maternidade asseguradas em suas respectivas legislações.
No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) garante uma licença maternidade remunerada de 120 dias, podendo ser estendida em determinados casos, e dois intervalos de meia hora por dia para amamentação até que o bebê complete seis meses de idade.

As dificuldades enfrentadas pelas profissionais após a volta do trabalho
Apesar das leis, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados por estas mães e profissionais brasileiras.
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Poucas empresas oferecem a estrutura e o apoio necessários para a amamentação após o retorno ao trabalho, seja com espaços adequados nos escritórios ou com horários flexíveis.
Como as empresas podem apoiar a amamentação?
As empresas desempenham um papel essencial no apoio à amamentação e à maternidade de suas colaboradoras.
Ao investir em políticas e programas que promovam e facilitem a amamentação no ambiente de trabalho, elas demonstram um compromisso com o bem-estar e a qualidade de vida de suas funcionárias, especialmente das mães que retornam ao trabalho após a licença-maternidade.
Algumas das iniciativas que as empresas podem adotar incluem:
- Salas de amamentação: Disponibilizar espaços adequados e reservados para as mães amamentarem ou extraírem leite durante o expediente. Esses locais devem ser confortáveis, higienizados e equipados com recursos que facilitem o processo de amamentação ou extração do leite.
- Flexibilidade de horários: Oferecer horários de trabalho flexíveis para permitir que as mães possam ajustar suas jornadas e conciliar o cuidado com o bebê com suas atividades profissionais.
- Licença maternidade estendida: Proporcionar uma licença-maternidade mais longa do que o mínimo legalmente exigido, permitindo que as mães tenham mais tempo para se adaptar à nova rotina com o bebê e retornem ao trabalho de forma mais tranquila.
- Programas de apoio e aconselhamento: Oferecer suporte emocional e orientação para as mães em relação à amamentação e aos desafios da volta ao trabalho, como programas de aconselhamento e grupos de apoio.