Com o avanço da ciência da computação e da inteligência artificial (IA) em diversas áreas, também observamos um movimento preocupante: o crescente uso dessas tecnologias para fins criminosos.
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Recentemente, os cibercriminosos lançaram uma nova arma potencialmente perigosa – a ferramenta de IA conhecida como FraudGPT.
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A ferramenta FraudGPT foi descoberta por pesquisadores de segurança cibernética que vinham monitorando o mercado negro da Dark Web e canais do Telegram.
Segundo os especialistas, ela tem a capacidade de gerar automaticamente mensagens de phishing e códigos de malware, tornando o criminoso digital bastante eficaz.
Como o FraudGPT funciona?
O FraudGPT é uma ferramenta de IA maliciosa projetada especificamente para fins criminais. Ele é capaz de criar automaticamente e-mails de phishing, ferramentas de cracking e técnicas de fraude de cartão de crédito (carding).
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As intenções perniciosas dos criadores dessas ferramentas são bastante claras – tornar o cibercrime mais eficiente e lucrativo.
Quem está por trás do crime?
A pesquisadora Rakesh Krishnan, da Netenrich, indica que o autor da IA maliciosa, que se autodenomina “Rei do Canadá”, divulgou a ferramenta como uma “alternativa GPT de bate-papo projetada para fornecer uma ampla gama de ferramentas”.
Ele também menciona que o FraudGPT pode ser usado para criar malware indetectável, encontrar vulnerabilidades e mais.
Qual é o custo e a disseminação do FraudGPT?
O FraudGPT tem um custo de assinatura de aproximadamente R$ 940,00 por mês ou R$ 8.000,00 por ano. Segundo os pesquisadores, foram registradas mais de 3 mil vendas da ferramenta pela Dark Web, indicando que é uma ameaça crescente no mundo da cibersegurança.
Em meio ao cenário atual de popularidade da inteligência artificial, ferramentas como o FraudGPT reafirmam a necessidade de ações preventivas e aprofundamento dos estudos em cibersegurança.
