‘Como um saco de lixo’: Irmã de vítima de estupro após show em BH relata revolta
O incidente que ocorreu em Minas Gerais e resultou no estupro de uma jovem está sendo investigado pela Polícia Civil local.
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A audiência de custódia, que determina se o suspeito permanece preso, aconteceu na capital, na terça-feira, após as 18h.
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A vítima está passando por um período extremamente difícil. Como afirmou Kelly, irmã da vítima, “Nós vamos ter que catar os cacos da minha irmã para conseguir colocar ela de pé de novo. Minha família está destruída, completamente desestruturada”.
A família conseguiu localizar o suspeito, Weberson Carvalho da Silva, com a ajuda da polícia e das câmeras de segurança de comércios da região.
Weberson, de 47 anos, é morador e trabalha na região. Ele está preso desde segunda-feira no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.

Como a vítima foi encontrada?
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A vítima foi encontrada desacordada em um campo de futebol. As câmeras de segurança dos comércios locais captaram imagens do suspeito deixando o local do crime por volta das 7h da manhã.
A situação chocou a família, que está ainda tentando processar o ocorrido. Na tentativa de acalmar a vítima, o cunhado dela questiona: “O que a gente vai falar para essa menina? Vamos pedir calma? Vamos falar com ela que isso vai passar? Como que fala isso?”.
Qual é o histórico de saúde da vítima de estupro?
Durante a entrevista, a família compartilhou que a vítima sofria de acalasia no esôfago, uma doença rara que dificulta a entrada de alimentos no estômago, o que requer alimentação por sonda.
Ela lidou com isso até os 12 anos de idade. Seu cunhado disse, “Viveu no hospital a vida inteira e, o dia que decidiu sair para passear, acontece uma coisa dessas”.
O que aconteceu no dia do incidente?
Segundo relatos da irmã da vítima, no dia do incidente, a vítima tinha consumido bebida alcoólica, mas não estava desacordada.
Ela havia entrado no carro sozinha e ficou inconsciente ao longo do caminho. Quando chegaram em casa, o motorista tentou contatá-la pelo interfone, mas sem sucesso.
A família também criticou a atuação do Samu no dia dos fatos. O Samu foi acionado, mas segundo a irmã da vítima, apenas despertou a vítima e se recusou a levá-la para casa, insistindo em levá-la para o hospital.
A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, responsável pelo Samu, confirma que houve o primeiro atendimento e que a vítima recusou o encaminhamento para o hospital, mas nega omissão de socorro.