Análise profunda do novo filme da Barbie: O que ele ensina às novas gerações?
Finalmente após meses de espera, o longa live-action de ‘Barbie’ foi lançado. Estrelando Margot Robbie, Ryan Gosling e com direção de Greta Gerwig, o filme já é um dos maiores sucessos do cinema. Divertido, dramático e rosa, ‘Barbie’ é um ótimo debate sobre a vida, o mundo e a própria boneca.
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[CONTÉM SPOILERS DE ‘BARBIE’]
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O filme ‘Barbie’ dirigido por Greta Gerwig, como previsto, aborda o tema do feminismo, uma das marcas registradas da diretora.
Desde o seu anúncio, já era esperado que o drama explorasse essa temática, mas Greta Gerwig e a produtora Margot Robbie foram além, elevando a discussão e mostrando algo importante que muitos homens, principalmente, não compreendem: o feminismo não busca “acabar” com os homens, mas sim tornar o mundo justo para todas as pessoas.
Ao longo do filme, é retratada a luta pela igualdade de gênero, destacando que o objetivo do feminismo é criar uma sociedade onde homens e mulheres tenham os mesmos direitos, oportunidades e tratamento digno, sem qualquer forma de discriminação baseada no gênero.
Com uma narrativa envolvente e personagens cativantes, ‘Barbie’ nos leva a refletir sobre a importância do movimento feminista e o impacto positivo que ele pode ter na vida de todas as pessoas, independente de gênero.
A mensagem é clara: o feminismo é sobre justiça, igualdade e respeito mútuo, e não sobre rivalidade entre gêneros.
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O filme se destaca por abordar esse tema relevante de forma sensível e inspiradora, oferecendo uma visão profunda sobre a luta pela equidade de gênero e quebrando estereótipos negativos associados ao feminismo.
Portanto, para aqueles que desejam uma reflexão sobre a importância do feminismo e sua verdadeira essência, ‘Barbie’ é uma obra cinematográfica rica em significado e reflexões sobre igualdade e respeito.
Qual é a trama de ‘Barbie’?

No longa-metragem, acompanhamos Margot Robbie interpretando a personagem ‘Barbie Estereotipada’, que vive no mundo imaginário de ‘Barbielandia’.
Desde o início, o filme aborda questões que Greta desejava discutir. Enquanto todas as outras Barbies têm funções específicas na sociedade, como presidente, médica ou escritora, a ‘Barbie Estereotipada’ é apenas uma mulher “padrão”.
No entanto, à medida que a trama se desenvolve, a ‘Barbie Estereotipada’ começa a apresentar “defeitos” em sua vida aparentemente perfeita.
Ela percebe mudanças em seu corpo e até começa a pensar na própria morte, entre outras coisas. Nesse momento, ela é aconselhada a buscar a ajuda da ‘Barbie Estranha’, que não se encaixa nos padrões estereotipados.
Ao entrar no mundo real e descobrir a realidade de como as bonecas Barbie são percebidas por algumas pessoas, a ‘Barbie Estereotipada’ se depara com a opressão e pressão que muitas mulheres enfrentam por não se enquadrarem nesse ideal inatingível.
Além disso, ‘Ken’ também tem uma revelação ao perceber o patriarcado que o cerca. Conforme o enredo avança, a ‘Barbie Estereotipada’ precisa fugir dos executivos da Mattel para desvendar a verdade sobre o mundo e, ao retornar a ‘Barbielandia’, descobre que ‘Ken’ estabeleceu o patriarcado e manipulou as ‘Barbies’.
No desfecho do filme, tanto os ‘Kens’ quanto as ‘Barbies’ percebem a importância de quebrar o ciclo de opressão patriarcal, pois ambos foram afetados negativamente por ele. Ambos desejavam apenas viver suas vidas tranquilamente, mas o sistema os colocou uns contra os outros.
No final, tanto a ‘Barbie Estereotipada’ quanto “seu” ‘Ken’ percebem que podem ser quem desejam ser, algo que já havia sido compreendido por ‘Barbie’. As palavras de Ruth Handler, criadora da boneca ‘Barbie’, são essenciais para essa epifania.
A ‘Barbie Estereotipada’ nunca foi concebida para ser um estereótipo opressor das mulheres, mas sim um lembrete de que todas as mulheres têm o direito de ser quem desejarem.
A boneca Barbie, criada pela filha de Ruth, Barbara, tinha o propósito de mostrar que mulheres e homens podem ser quem quiserem, não precisam seguir padrões impostos pela sociedade.
Com essa descoberta, ‘Barbie’ pede a Ruth para torná-la humana, para poder descobrir seu próprio lugar no mundo. Ruth esclarece que não tem poder sobre ‘Barbie’ e que seu destino está em suas próprias mãos.
A conclusão do filme ‘Barbie’ é que a ‘Barbie Estereotipada’ nunca foi uma representação de como as mulheres devem ser, mas sim um símbolo de que todas as mulheres podem ser quem quiserem, seja Barbie ou Barbara. Ambas são mulheres únicas e especiais, capazes de moldar seus próprios destinos.