A Segunda Vara Criminal de Guarapari inocentou Lívia Lima Simões Paiva Pereira, acusada de envolvimento no caso em que o namorado, Gabriel Muniz Pickersgill, sofreu agressões graves na Praia do Ermitão, em janeiro de 2022. A sentença foi proferida no dia 24 de julho deste ano.
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A decisão do juiz Edmilson Souza Santos foi baseada na falta de provas suficientes para incriminar Lívia pelas agressões sofridas por Gabriel.
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Apesar de o Ministério Público ter apresentado 12 testemunhas, o magistrado considerou que os depoimentos não foram conclusivos o bastante para condenar a jovem.
Além disso, o próprio depoimento de Gabriel, afirmando que foi atacado por outra pessoa e não pela namorada, também foi levado em consideração.
Provas controvérsias sobre o crime na praia
Os hematomas encontrados na cabeça, coxa e mão de Lívia após o ocorrido na praia, não foram considerados provas suficientes para incriminá-la.
Segundo a sentença, dois médicos ouvidos em contraditório judicial afirmaram que o corte na mão de Lívia poderia ser tanto de ataque quanto de defesa.
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O juiz Souza Santos destacou que a hipótese de um terceiro agressor, aventada pelo casal, não pode ser descartada, pois o acesso à praia pode ser feito por várias pessoas.
Ele afirmou que a inexistência de provas para uma condenação torna necessário aplicar o princípio “in dubio pro reo”, que determina a absolvição quando há dúvidas sobre a culpa do acusado.
Como foi a defesa da jovem?
A defesa da namorada Lívia comemorou a sentença favorável, alegando que a jovem foi mais uma vítima no caso.
Eles conseguiram convencer o Ministério Público do Espírito Santo de que Lívia merecia ser absolvida e apresentaram a informação de que, naquela noite, pelo menos oito pessoas estiveram na praia, o que sugere a presença de terceiros no local.
Como foi o caso?
Relembrando o caso, Gabriel foi atacado em 16 de janeiro de 2022, durante um luau de despedida na Praia do Ermitão, localizada no Parque Morro da Pescaria, em Guarapari, Espírito Santo. Na ocasião, o jovem teve a barriga aberta e parte do intestino exposto.
Ele foi socorrido pelo Samu e encaminhado ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, onde passou por cirurgia e foi posteriormente transferido para outra unidade hospitalar.

Desde o início das investigações, os familiares de Lívia defenderam sua inocência, apontando a possibilidade de terceiros terem cometido o crime.
Agora, com a sentença de inocência proferida pela Segunda Vara Criminal de Guarapari, o caso parece encerrado, levantando novas questões sobre a real autoria das agressões sofridas por Gabriel naquela noite fatídica.