Pesquisa revela a bebida surpreendente que pode ser a chave para prevenir o Alzheimer
Uma pesquisa recente, divulgada no Journal of Agricultural and Food Chemistry, oferece uma nova razão para os amantes de café ao redor do mundo comemorarem. O café expresso parece carregar consigo a promessa de prevenir a doença de Alzheimer.
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O estudo aponta que componentes presentes na deliciosa bebida preta podem combater os processos ligados ao início da demência.
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Os responsáveis pela descoberta sugerem que até uma simples dose da versão expresso da bebida pode retardar um processo crítico associado ao surgimento e desenvolvimento do Alzheimer.
A doença, que infelizmente afeta milhões de pessoas em todo o mundo, é um tipo de demência que provoca a perda gradual de habilidades cognitivas, afetando a memória e outros aspectos importantes para a qualidade de vida.
O papel crucial da proteína tau na doença de Alzheimer
Os pesquisadores acreditam que a proteína tau é fundamental para entender o Alzheimer. Em condições normais, essa proteína pode ajudar a estabilizar as estruturas cerebrais.
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Contudo, em situações patológicas, ela se agrega formando conglomerados fibrosos (fibrilas), que prejudicam o funcionamento cerebral.
Em vista disso, impedir a formação dessas fibrilas pode constituir um importante mecanismo na luta contra o Alzheimer.
Como o café expresso pode ajudar?
Para investigar essa teoria, a equipe submeteu a proteína tau a diferentes doses de café expresso em ambiente laboratorial, durante um período que se estendeu até 40 horas.
O resultado foi animador, pois se observou que as fibrilas de tau se tornaram mais curtas e deixaram de formar agrupamentos maiores à medida que a concentração do extrato de café expresso aumentou. Curiosamente, essas fibrilas mais curtas não demonstraram toxicidade para as células humanas.
A importância dos ingredientes do café
Os pesquisadores enfatizaram que muitos dos ingredientes presentes no café, como a cafeína e a genisteína, podem atravessar a barreira hematoencefálica e produzir efeitos neuroprotetores.
Nesse contexto, existem evidências de que o consumo moderado, e até mesmo intenso, de café pode ter efeito protetor contra doenças neurodegenerativas comuns, como o Parkinson e o Alzheimer.
Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores admitem a necessidade de novos estudos para corroborar a eficácia do café expresso na prevenção do Alzheimer.
Segundo eles, as descobertas podem indicar uma nova perspectiva para encontrar ou desenvolver terapias mais efetivas contra esta grave doença.
