Um profissional de enfermagem, com 33 anos, foi detido em uma terça-feira(18), acusado de cometer um ato de abuso sexual contra uma paciente internada no Hospital Municipal de Rio Verde, localizado no sudoeste do estado.
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A denúncia é referente a um incidente que ocorreu em março de 2022, conforme informações da Polícia Civil.
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Em um comunicado, o advogado de defesa do suspeito assegura que “irá comprovar durante o processo a inexistência de autoria criminosa, assim como a libertação do investigado por meios recursais.”
O que as investigações apontam sobre o caso?
De acordo com as palavras da delegada Jaqueline Sielskis, chefe da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), a paciente afirmou que estava internada após uma tentativa de suicídio.

Os investigadores acreditam que o enfermeiro, que desempenhava as funções de técnico em enfermagem na época, tenha aproveitado a situação de vulnerabilidade da vítima, que estava sob efeito de sedação, cobrindo-a com um lençol e perpetuando o abuso sexual.
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Após receber alta, a vítima procurou a delegacia onde realizou o exame de corpo de delito, que confirmou o abuso.
O material genético masculino encontrado no corpo da paciente foi confrontado com os dados genéticos de todos os profissionais que atenderam-na durante o tempo de internação, resultando na conclusão de que o material pertencia ao técnico em enfermagem, que passou mais tempo com a vítima.
Com base nestes fatos, a solicitação de prisão foi expedida e cumprida em Santa Helena de Goiás, cidade próxima à Rio Verde, a uma distância de 36 Km.
O acusado negou as alegações de abuso sexual?
A delegada Jaqueline Sielskis informou que o enfermeiro negou as acusações, argumentando que a vítima já havia sido hospitalizada outras vezes na unidade. Ele foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória de Rio Verde.
Em nota, a Secretaria Municipal de Rio Verde repudiou qualquer ato criminoso praticado por qualquer funcionário público municipal e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, informando ainda que o investigado não é servidor efetivo e que já foi descredenciado do serviço de saúde.
O profissional será julgado por um Conselho Profissional de Enfermagem?
O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) comunicou através de nota que abriu um Procedimento Ético Disciplinar para apurar o caso, seguindo todo o processo ético, que prevê várias penas, incluindo a cassação do registro profissional. O Conselho esclareceu que o suspeito possui registro regular de Enfermeiro e Técnico em Enfermagem.