No início dos anos 2000, novas referências de moda e estilo surgiam na cultura popular, por meio das bonecas icônicas conhecidas como Bratz.
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Esses brinquedos, direcionados principalmente a crianças e adolescentes, se diferenciavam das demais opções no mercado, pois formavam um grupo de amigas.
Neste sentido, elas representaram uma competição acirrada para a gigante dos brinquedos, Mattel.
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Diferente da Barbie e Polly, as bonecas Bratz foram criadas pela empresa rival MGA Entertainment, fundada por Carter Bryant, um ex-funcionário da Mattel.
Nos anos 90, Bryant já havia contribuído com seus designs para as famosas bonecas loiras da concorrente e, além disso, começou a esboçar as bonecas Bratz.

O conflito entre a Mattel da Barbie e Carter Bryant da Bratz
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O sucesso da linha Bratz não passou despercebido pela Mattel, que em 2004 notou uma cláusula no contrato de Bryant que indicava que o designer não poderia levar suas criações para fora da Mattel durante o período de vigor do contrato.
Ao lançar as Bratz enquanto ainda colaborava com a Mattel, Bryant teria violado essa cláusula, dando início a uma longa disputa judicial.
Como se desenrolou essa batalha legal?
Em 2008, a primeira sentença foi proferida, sendo desfavorável à MGA. Na ocasião, a cláusula foi levada rigorosamente em consideração e o processo levaria ao encerramento da produção das bonecas Bratz. No entanto, Bryant recorreu, apontando diversos erros jurídicos que resultaram na anulação do processo.
Quem saiu vitorioso?
A disputa recomeçou em 2010 e desta vez, a vitória foi da MGA. A empresa conseguiu provar que as Bratz e suas patentes foram apresentadas após o emprego de Bryant na Mattel, sem qualquer relação contratual.
Além disso, o magistrado encarregado do caso, David O. Carter, deu a vitória para a MGA e rejeitou um novo processo proposto pela Mattel.
Não apenas Bryant ganhou o direito de voltar a criar e produzir as Bratz, como também teve direito a um abono total dos danos causados à sua rival, assim como recompensa pelos custos do processo, incluindo o salário dos advogados – valor avaliado em mais de US$ 309 milhões em 2011.