Estudo do Ministério Público expõe as táticas e características das fraudes amorosas
Recentemente, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) divulgou uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Gênero, onde foi revelado o perfil dos crimes de estelionato amoroso cometidos. No total, foram analisados 240 casos registrados desde 2018, pela Delegacia de Atendimento à Mulher.
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O estelionato amoroso é uma forma de fraude na qual uma pessoa se aproveita de um relacionamento romântico ou emocional para obter benefícios financeiros ou patrimoniais, enganando a outra parte. Entenda!
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Tudo sobre a fraude amorosa
Nesse crime, o golpista geralmente cria uma conexão emocional com a vítima, ganhando sua confiança e manipulando-a para que dê dinheiro, propriedades ou outros recursos valiosos. Esse tipo de golpe pode ocorrer de várias maneiras. No estudo, foram identificadas quatro tipos principais de estelionato:
- Exploração da dependência emocional ou do papel de cuidadora da mulher para obter vantagens abusivas, como propriedades ou veículos;
- Fingir estar em um relacionamento amoroso para obter vantagens, usando uma identidade falsa, por exemplo;
- Enganar alguém por meio de uma falsa oportunidade de negócios;
- Gerenciar exclusivamente os bens do casal de forma fraudulenta, visando apropriar-se do patrimônio conjunto após a separação.

De acordo com o Ministério Público, o golpe é caracterizado quando uma pessoa engana outra utilizando uma ou mais das seguintes estratégias:
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- Convencer a vítima a entregar a administração de seus bens ao golpista;
- Solicitar dinheiro para resolver emergências falsas.
- Apresentar oportunidades de negócio falsas que aparentam ser vantajosas para a vítima;
- Em todas essas situações, o golpista procura convencer a mulher de que ele é o parceiro ideal, podendo até mesmo adotar uma identidade falsa.
Se uma mulher perceber que foi vítima de fraude amorosa, ela deve ir a uma delegacia e relatar o ocorrido, fornecendo todas as informações relevantes e detalhes sobre o golpe. Além disso, caso se sinta ameaçada ou em perigo, a mulher pode solicitar medidas protetivas junto às autoridades competentes.
É importante também que a vítima altere todas as senhas de e-mails, contas bancárias, cartões de crédito e outras informações pessoais que foram compartilhadas com o golpista. Isso ajuda a evitar acessos não autorizados e possíveis prejuízos financeiros.