ESTE produto potencialmente cancerígeno é encontrado em variados produtos do nosso cotidiano
O aspartame foi incluído na lista da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), como um produto possivelmente cancerígeno.
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Essa decisão foi divulgada recentemente. Embora o adoçante seja conhecido principalmente por fazer parte da formulação de refrigerantes e bebidas dietéticas, a substância está presente em cerca de 6 mil produtos industrializados.

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A IARC reforçou que o consumo diário de até 40 mg de aspartame por quilo de peso corporal é seguro. Desde que esse limite não seja ultrapassado, a pessoa não corre riscos em relação aos potenciais efeitos negativos da substância.
Para exceder o limite seguro de aspartame, uma pessoa de 70 quilos teria que consumir entre nove e 14 latas de refrigerante dietético por dia.
O oncologista Leandro Ramos destaca que a recomendação da OMS é ter cuidado com o consumo, mas não é uma proibição.
Não devemos demonizar o uso de adoçantes, pois eles são importantes para o controle do peso, desde que utilizados com moderação. É evidente que se uma pessoa consumir mais de 10 latas de refrigerante por dia, ela enfrentará problemas de saúde relacionados a isso, não apenas em relação ao câncer.
Saiba mais sobre o produto cancerígeno:
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O aspartame está presente em mais produtos do que apenas nas bebidas adoçadas que consumimos. Portanto, segundo o especialista, é melhor evitar o consumo sempre que possível, para não chegar perto do limite.
Alimentos industrializados doces, como chicletes, geleias, sorvetes e cereais matinais, geralmente contêm aspartame em sua formulação. Ele também pode ser encontrado em cafés solúveis, iogurtes, gelatinas e sucos em pó.
Além disso, o aspartame pode ser usado em alguns medicamentos, como pastilhas para tosse e xaropes infantis, e é utilizado como saborizante em pastas de dente.
Produtos industrializados que passam por aquecimento durante o preparo, como bolos e biscoitos, geralmente não contêm aspartame, pois ele perde o poder adoçante quando exposto a altas temperaturas.