Funcionário de escola é absolvido de assédio sexual porque crime ‘teria sido rápido’!
A capital da Itália, Roma, tem sido palco de um grande clamor público em face da bizarra justificativa para a decisão de absolvição de um zelador acusado de assédio sexual.
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A rápida suposta duração do crime, que variou “entre 5 e 10 segundos”, tem sido alvo de muita controversa e indignação popular.
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Este caso notório se deu em 2022, quando informaram que o zelador supostamente apalpou o corpo de uma aluna de 17 anos, que subia as escadas na companhia de uma amiga.
A jovem alegou ter tido a roupa invadida pela mão do funcionário da escola. Quando confrontado, o homem alegou que tudo não passava de uma “brincadeira”.

O veredicto dos juízes sobre o assédio sexual
Durante o julgamento, o zelador manteve sua defesa, insistindo que o assédio sexual era apenas uma brincadeira. Esta alegação pareceu ser suficiente para convencer os juízes do caso, que absolveram o homem.
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Eles acreditaram na ideia de que o incidente era uma “piada desajeitada”, sem “intenção libidinosa”. Esta decisão causou uma grande quantidade de protestos e indignação entre a população italiana.
Reação pública e protestos
A decisão judicial gerou reações negativas generalizadas, levando a uma verdadeira onda de protestos nas redes sociais.
Muitos internautas subiram vídeos de si mesmos tocando uma parte do seu próprio corpo por dez segundos, a fim de ilustrar a gravidade do que a aluna experimentou.
Esta ação simbólica visava destacar o quão traumático pode ser um assédio sexual, mesmo quando tem uma curta duração.
Reação dos estudantes
O Rete degli Studenti Medi del Lazio, um sindicato dos estudantes do ensino médio, também se pronunciou sobre o caso.
Eles expressaram seu profundo descontentamento com a situação, reforçando a necessidade de segurança e proteção nas instituições de ensino.
A entidade se manifestou pelas redes sociais afirmando que: “É inaceitável que não possamos nos sentir protegidos na escola. Mais uma vez, o sistema patriarcal venceu, com o apoio tácito das instituições e da política. Este modelo não nos representa, estaremos sempre do outro lado da cerca, por uma sociedade segura baseada no respeito”.