Enfermeira assassinada em Alegrete estava envolvida em processo contra um primo e relatou ambiente tenso
A pacata cidade de Alegrete foi abalada por um crime brutal que deixou a comunidade perplexa e assustada. A enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos, foi encontrada morta em circunstâncias misteriosas, desencadeando uma investigação complexa e repleta de segredos sombrios.
- Publicidade -
Priscila estava envolvida em um processo judicial contra um primo por uma dívida, mas as conexões entre esse litígio e um ambiente hostil sugerem que há muito mais em jogo do que uma simples disputa financeira.
Leia mais:
Patrões são presos por assassinarem funcionários para fugir de direitos trabalhistas
OMS emite alerta global: Aspartame em refrigerantes pode ser um assassino sorrateiro
- Publicidade -
Rumores sobre uma disputa por propriedades e intrigas familiares emergiram, lançando uma sombra de mistério sobre o caso.
O processo judicial entre a enfermeira e o primo
O processo judicial teve início no início de 2023 na 2ª Vara Cível da Comarca de Alegrete. Priscila buscava reaver um bem que supostamente pertencia a ela e a seu falecido pai, Ildo Leonardi.
No entanto, seu primo teria se apropriado desse bem, desencadeando uma série de conflitos familiares que se intensificaram ao longo do tempo.
Além disso, Priscila, que residia na Irlanda, estava de férias no Brasil para tratar de assuntos pessoais, incluindo o inventário da herança deixada por seu pai.
- Publicidade -
A enfermeira contratou um advogado para defender seus interesses em processos relacionados a propriedades na região, mas um acordo extrajudicial feito em 2022 para receber um ressarcimento pelo bem em questão não foi cumprido pelo primo, levando Priscila a ingressar com o processo judicial.
Conversa no WhatsApp é peça fundamental

No entanto, o que parecia ser apenas uma disputa familiar se revelou muito mais sombrio. Relatos de uma conversa por WhatsApp mostram que Priscila estava enfrentando provocações e tensões com o primo antes de seu desaparecimento.
Ela foi vista pela última vez na noite de 19 de junho, quando foi até a casa do primo. No dia seguinte, ela não foi encontrada e todas as tentativas de contato foram infrutíferas.
Como anda a investigação da enfermeira?
A descoberta do corpo de Priscila no Rio Ibirapuitã em 6 de julho, com sinais de espancamento e uma fita branca enrolada no pescoço, trouxe à tona uma atmosfera de mistério e intriga.
O primo também registrou ocorrências de ameaças feitas por quatro homens, que teriam relação com o desaparecimento da enfermeira, adicionando mais camadas de complexidade a esse enigma mortal.
A Polícia Civil está investigando o caso com extrema cautela, considerando todas as linhas de investigação possíveis, incluindo a possibilidade de feminicídio e divergências em torno de propriedades como motivações para o homicídio.
A verdade está escondida nas sombras, e a busca pela justiça exige uma investigação minuciosa e incansável.
Enquanto a cidade de Alegrete se recupera do choque desse crime brutal, a esperança de que a verdade seja revelada e os responsáveis sejam levados à justiça permanece viva.
Afinal, por trás desse véu de mistério, há uma família dilacerada em busca de respostas e uma comunidade que clama por justiça.