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João de Deus recebe sentença de quase 100 anos em três novos julgamentos

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João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, enfrentou mais um golpe nesta segunda-feira (10), com sua condenação em três novos processos criminais.

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Foto: Reprodução/G1

As sentenças totalizam quase cem anos de prisão e estão relacionadas aos crimes de violação de vulnerabilidade e violação sexual mediante fraude contra oito mulheres, ocorridos entre os anos de 2010 e 2018.

Além da pena de prisão, ele foi ordenado a pagar indenizações por danos morais às vítimas, cujos valores chegam a até R$ 100 mil.

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Em resposta à notícia, o advogado de defesa Anderson Van Gualberto de Mendonça afirmou que a equipe de defesa ainda não foi oficialmente informada sobre as sentenças e que, caso elas sejam semelhantes às anteriores, serão contestadas nos tribunais superiores por não estarem em conformidade com a legislação penal vigente. A defesa aguardará a intimação para tomar medidas legais adequadas.

Com essas novas condenações, as penas totais de João Teixeira de Faria já acumulam 370 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão. O Ministério Público ainda aguarda o desfecho de outros quatro processos movidos contra o médium.

Apesar das condenações, João de Deus permanece em prisão domiciliar em sua residência em Anápolis. Ele foi preso em dezembro de 2018, após as denúncias serem divulgadas no programa “Conversa com Bial” e no jornal “O Globo”.

No entanto, foi colocado em prisão domiciliar em março de 2020 devido à pandemia de Covid-19. O Ministério Público defende que João de Deus seja reconduzido à prisão, tendo em vista a gravidade dos crimes pelos quais foi condenado.

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Mais de 320 mulheres já denunciaram abusos sexuais cometidos pelo ex-médium, abrangendo um período que vai de 1973 a 2018. Muitos desses casos já prescreveram, impossibilitando sua tramitação legal.

Até o momento, foram registradas 15 denúncias contendo 66 vítimas, enquanto outras 120 mulheres, cujos casos também prescreveram, foram listadas como “testemunhas de colaboração”.

As sobreviventes são provenientes de diversas regiões do Brasil e de pelo menos dez países, incluindo Holanda, Estados Unidos e Austrália.

Local onde João de Deus praticou os crimes:

A Casa de Dom Inácio, local onde ocorreram grande parte dos crimes, continua operando em Abadiânia, mesmo após as condenações de João de Deus.

O médium é acusado de abusar de fiéis que procuravam cura espiritual no local, convidando-as para atendimentos individuais após as sessões coletivas de oração.

Alegando que tais atos eram tratamentos espirituais, ele cometia crimes sexuais com as portas trancadas, aproveitando-se da vulnerabilidade das vítimas.

Embora tenha sido um importante polo turístico, recebendo cerca de 10 mil visitantes por semana, a prisão de João de Deus resultou no fechamento de pousadas, restaurantes e cafés na região.

Ainda assim, alguns fiéis continuam frequentando o local em busca de cura, mesmo sem a presença de um novo líder ocupando o lugar de João Teixeira de Faria.

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