Ex-BBB Felipe Prior é condenado a prisão em primeira instância por estupro
A juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, condenou o ex-BBB Felipe Prior a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro.
A decisão foi divulgada no sábado (8). A condenação é decorrente de uma denúncia feita em 2020 insinuada por um crime cometido em 2014. A sentença ainda é em primeira instância e Prior tem o direito de recorrer em liberdade.
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O caso corre em segredo de justiça. A vítima, identificada como “Themis”, acusou Prior de tê-la violentado sete anos atrás.
A decisão judicial detalha que o réu usou força física para cometer o ato, movendo a vítima de maneira agressiva, segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar seus cabelos.
Nesse momento, “Themis” supostamente pediu para que ele parasse, alegando que não aceitava manter relações sexuais.
Prior pode recorrer em liberdade: o que isso significa?
A defesa do ex-BBB, liderada pelo advogado Rafael Pugliese Ribeiro, tem o direito de recorrer da decisão da primeira instância.
Até o momento, a equipe de Prior não comentou sobre o assunto. Ademais, no início de 2021, em entrevista, Prior discorreu sobre o caso para o documentário “BBB: Casos de Polícia”.
Como foi a reação da defesa da vítima?
Após a sentença, Maira Pinheiro, uma das advogadas da vítima, revelou que recebeu a decisão “com muito alívio após três anos e meio de muita luta”.
Ela ainda destacou que a pena imposta ao ex-BBB foi insuficiente, considerando “a brutalidade do crime”. Além disso, questionou a permissão para que Prior recorra em liberdade, considerando as outras três denúncias pendentes contra ele.
Há outros processos pendentes contra Prior?
Sim, além desse, há mais três processos relacionados a estupro registrados contra Felipe Prior. De acordo com as estimativas da defesa da vítima, se condenado em todos os casos, a pena de Prior pode chegar a 24 anos. Até o momento, a defesa do ex-BBB ainda não se pronunciou sobre essas denúncias.
“Esperamos que, nas instâncias superiores, a pena seja aumentada, e o regime seja o fechado”, conclui Maira Pinheiro, uma das advogadas da vítima.
As denúncias de violência contra mulheres devem sempre ser levadas a sério e relatadas às autoridades. As mulheres que se encontram em uma situação semelhante podem buscar ajuda através do número 180 – a Central de Atendimento à Mulher. A ligação é gratuita e funciona 24 horas por dia, em todo país e exterior.