Inteligência artificial contribui para a criação de antibiótico efetivo contra superbactéria
Recentemente, cientistas utilizaram a Inteligência Artificial para desenvolver um antibiótico poderoso, capaz de matar uma superbactéria. O potente antibiótico é chamado de abaucina, e vai precisar ser testado, antes de ser comercializado para o tratamento de doenças.
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No entanto, segundo os pesquisadores do Canadá e dos EUA, a IA tem o poder de potencialiazar a descoberta de novos medicamentos. Confira!
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Inteligência Artificial desenvolve antibiótico
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Os antibióticos são medicamentos utilizados para tratar infecções causadas por bactérias. Eles atuam combatendo o crescimento e a reprodução das bactérias, prevenindo-as de se multiplicarem. Eles ajudam a combater a infecção, aliviando os sintomas e permitindo que o sistema imunológico do corpo combata a doença.
Porém, a resistência bacteriana é um problema crescente e preocupante em relação aos antibióticos. A segurança de novos medicamentos antibióticos tem sido um desafio há décadas, e as bactérias estão se tornando cada vez mais resistentes aos antibióticos existentes.
Na pesquisa, foi utilizado uma das espécies mais problemáticas de bactéria, a Acinetobacter baumannii. Esse tipo de bactéria pode infectar feridas e até causar pneumonia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa bactéria funciona como uma ameaça crítica.
Os pesquisadores pegaram milhares de drogas, e as testaram manualmente na Acinetobacter baumannii para ver qual poderia abrandá-la ou matá-la. Em seguida, forneceram a informação para a IA, para que ela entendesse as características químicas que matariam a bactéria.
Foram analisadas uma lista de 6.680 compostos. Segundo a revista científica Nature Chemical Biology, a tecnologia levou uma hora e meia para produzir uma lista com as principais drogas. Os pesquisadores irão aperfeiçoar o medicamento em laboratório e, em seguida, realizarão ensaios clínicos. Espera-se que os novos medicamentos feitos pela IA estejam disponíveis para serem receitados até 2030.
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James Collins, professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA, falou sobre a descoberta feita por pesquisadores.
“Essa descoberta apoia ainda mais a premissa de que a inteligência artificial pode acelerar e expandir significativamente nossa busca por novos antibióticos”, disse James Collins.