O café é o companheiro de muita gente logo pela manhã! Ele é conhecido por seu aroma estimulante e sabor característico, sendo preferido por muitas pessoas para começar o dia. Além do sabor delicioso, o café contém cafeína, um estimulante natural que ajuda a aumentar o estado de alerta e diminuir a sensação de cansaço.
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No entanto, cientistas portugueses realizaram um estudo com as pessoas que bebem café diariamente pela manhã, para compreender se é a cafeína da bebida realmente dá ânimo ou não. Confira!
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Café pela manhã fornece energia?
Os pesquisadores recrutaram pessoas que bebiam no mínimo uma xícara de café por dia para realizar a pesquisa. Os estudiosos pediram que elas não ingerissem qualquer comida ou bebida três horas antes do estudo. Foram realizadas entrevistas com os participantes para coletar dados demográficos, além de duas ressonâncias magnéticas. Uma ressonância foi feita antes e uma 30 minutos depois de tomar uma xícara de café ou uma bebida com cafeína.
Era esperado pelos pesquisadores que, após beber a cafeína, as pessoas teriam um aumento da atividade cerebral, em uma área que está associada à memória. No entanto, o resultado foi surpreendente! Eles descobriram que, tanto antes quanto depois do café, essa atividade diminuiu.
Apesar desses resultados, beber café também bloqueia a ação de um neurotransmissor chamado adenosina, que é responsável por promover a sensação de sono e relaxamento. Isso só aconteceu para os participantes que beberam a xícara de café.
Dessa forma, foi detectado que não basta tomar a substância ”cafeína”, é preciso tomar uma xícara de café para aumentar a atividade cerebral e ajudar a reduzir a sensação de cansaço e sonolência.
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“Levando em conta que alguns dos efeitos que encontramos foram reproduzidos pela cafeína, podemos esperar que outras bebidas com cafeína compartilhem alguns dos efeitos. No entanto, alguns eram específicos para o consumo de café, impulsionados por fatores como o cheiro e o sabor específicos da bebida ou a expectativa psicológica associada ao consumo dessa bebida“, disse Dra. Maria Picó-Pérez, da Universidade Jaume I e primeira autora do estudo.