Atualmente uma das questões mais discutidas pela ciência e pela população em geral são os problemas decorrentes do aquecimento global. O processo de poluição da atmosfera acaba por aumentar os gases de efeito estufa, os quais naturalmente são necessários para a vida no planeta.
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Porém, com o excesso desses gases de efeito estufa, a radiação solar acaba por ficar tempo demais contida na atmosfera terrestre antes de ser devolvida ao espaço. Esse fenômeno acaba por aumentar a temperatura superficial do planeta, levando a enormes prejuízos para diversos ecossistemas ao redor de todo o mundo.
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Logicamente, tudo isso acaba por afetar todos os seres vivos presentes em nosso planeta, mas muitas pessoas apenas consideram esses efeitos para animais silvestres, quando na realidade os animais domésticos também são diretamente afetados pelo aquecimento global.
Uma recente pesquisa realizada pela Harvard Medical School revelou que o comportamento dos cães pode estar sendo afetados pelo aquecimento global.
Como o aquecimento global está afetando o comportamento dos cães?

A pesquisa realizada pela instituição revelou através do estudo de 69.525 ataques de cães de 2009 a 2018 que cerca de 11% deles aconteceram em dias com uma alta concentração de radiação ultravioleta (UV). Esse e outros dados levaram os pesquisadores a concluir que a interação dos cães com os seres humanos tende a ser mais agressiva em dias com maior temperatura.
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Esse é um enorme problema para toda a comunidade humana e para os caninos, afinal com o aquecimento global, as temperaturas extremas tendem a ser mais severas e recorrentes. Isso pode condicionar o aparecimento de maior agressividade canina ou desconforto dos animais.
Além disso, pesquisa também desmontou que em dias nublados ou chuvosos, em que a radiação ultravioleta é menor, a hostilidade dos cães caí cerca de 1% em relação aos dias mais quentes.
De acordo com os estudiosos, esse comportamento mais agressivo dos cães é decorrente do fato de que o calor acaba aumentando o seu ritmo cardíaco e consequentemente a pressão sanguínea, além de aumentar a produção de testosterona.
A correlação desses fatores eleva o estresse no animal, o deixando suscetível a ações mais agressivas.