A cidade de Paulista, localizada na região do Grande Recife, foi o cenário de uma grande tragédia. Um prédio residencial sofreu um desabamento, matando um homem de 45 anos e um adolescente de 12 anos e deixando vários feridos.
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Dentre as vítimas resgatadas, encontrava-se uma adolescente de 15 anos e uma mulher de 65 anos, ambas com diversas fraturas.
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As imagens divulgadas são fortes. Mostram a força com que o prédio veio abaixo, a quantidade de escombros e a verdadeira corrida contra o tempo para os salvamentos.
Uma das vítimas, extremamente ferida, foi levada ao Hospital Miguel Arraes, na própria cidade de Paulista, onde se encontra estável e aguarda transferência para outra unidade de saúde.
Além dela, outras quatro pessoas, com ferimentos mais leves, também foram encaminhadas para o mesmo hospital.

Como estão as buscas por outras possíveis vítimas?
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As buscas por vítimas seguem no local, contando com a atuação de 50 bombeiros e 40 voluntários. Cães farejadores também são auxiliares fundamentais nesse tipo de operação.
O coronel Robson Roberto informou que algumas vítimas soterradas estão conseguindo se comunicar com os profissionais que realizam as buscas.
Qual a situação do prédio antes do desabamento?
O prédio residencial, popularmente conhecido como “prédio caixão”, devido a sua estrutura de térreo e três andares com quatro apartamentos em cada andar, se encontrava interditado por ordem judicial desde 2010.
Apesar disso, foi reocupado em 2012 e, mesmo após uma vistoria que reforçou a interdição em 2018, os moradores continuaram a habitar o local.
Informações sobre a participação dos moradores em programas habitacionais ou algum suporte para desocupação do edifício não foram divulgadas.
Desabamento de prédios em Pernambuco: um problema recorrente?
Em abril de 2023, uma parte do Edifício Leme, localizado em Jardim Atlântico, cidade de Olinda, também desabou, resultando na morte de seis pessoas e deixando outras cinco feridas.
O prédio estava igualmente interditado desde 2000 devido a problemas de segurança, porém, assim como o de Paulista, foi reocupado.
A recorrência destes eventos acende um alerta sobre as condições inseguras de habitação em algumas regiões de Pernambuco.
Um trabalho árduo, mas necessariamente cauteloso, é conduzido para que mais vítimas sejam retiradas com vida.
Este é um momento de profunda tristeza, mas também de esperança nos esforços dos profissionais envolvidos nas operações de resgate.