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Desafios à vista: quase 9% dos brasileiros possuem deficiência e salários menores

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Um relatório inédito divulgado pelo IBGE expõe que 8,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência.

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Essas informações fazem parte do módulo “Pessoas com Deficiências” da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua 2022.

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O estudo mostrou que, apesar das conquistas recentes, PCDs ainda enfrentam desafios para ter pleno acesso à educação e ao mercado de trabalho.

A pesquisa revelou também que, quando esses indivíduos conseguem ser empregados, frequentemente recebem vencimentos menores do que aqueles sem deficiência.

Os dados apontaram que cerca de 18,6 milhões de brasileiros (ou 8,9% do grupo etário acima de dois anos) têm algum tipo de deficiência.

O percentual foi calculado com a estimativa de população, e não se baseia nos dados iniciais do Censo divulgados recentemente.

deficiência ; PCD
Fonte: Telavita

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E quais são os principais desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência?

De acordo com o levantamento, o maior percentual de PCDs é entre os idosos, representando 47,2% da população deficiente em 2022. No entanto, é importante ressaltar que essas dificuldades não estão restritas aos mais velhos.

As estatísticas mostraram que pessoas de todas as idades podem experimentar várias formas de dificuldades em suas atividades diárias, incluindo subir degraus, enxergar, aprender e se concentrar.

Além disso, existe uma diferença gritante na presença de PCDs no mercado de trabalho.

Apenas 26,6% dos entrevistados com mais de 14 anos estão empregados em comparação com os 60,7% sem.

Qual é a situação dos PCDs no Nordeste do Brasil?

O relatório também apontou que a região com a maior proporção de PCDs é o Nordeste, onde 10,3% da população tem algum tipo de anomalia.

Os piores índices de desigualdade de vida são encontrados na região, o que pode influenciar esse percentual significativo.

Na outra extremidade, mesmo entre os que conseguem chegar ao ensino superior, encontramos uma disparidade.

Aqueles com deficiência que possuem diploma universitário encontram ainda mais barreiras para entrar no mercado de trabalho.

Como está a situação da inclusão no mercado de trabalho?

A pesquisa revelou que a desigualdade de gênero é outra questão que afeta essa população. Entre os homens com deficiência, 32,7% estão empregados; já entre mulheres, o percentual é de 22,4%.

Além disso, a taxa de informalidade é mais significativa entre as pessoas com deficiência, chegando a 55%.

O estudo também aborda a questão da raça. Uma pessoa com deficiência e de cor branca é mais propensa a ter um rendimento mensal maior que um indivíduo sem deficiência de cor preta ou parda.

Isto, afirma o relatório, sugere que a cor da pele predomina mais do que o fato de ter ou não uma deficiência.

Em resumo, o relatório do IBGE serve como um urgente apelo à ação. É imprescindível a necessidade de políticas públicas mais efetivas para assegurar que as pessoas com deficiência possam usufruir plenamente de seus direitos.

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