Daniel Alves admite ter mentido à Justiça, mas nega acusações de estupro
O ex-jogador Daniel Alves que está sendo investigado pela acusação de estupro, teve alguns trechos do seu depoimento para o Juizado de Barcelona, expostos nos últimos dias.
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Em algumas das suas declarações, Daniel torna a se defender afirmando que a relação sexual com a vítima em questão foi consensual, e que ele mentiu em depoimento anterior.
O jogador citou ainda que durante o ato sexual, que ocorreu no banheiro de uma boate, ele perguntou a vítima se a mesma “estava gostando” por duas vezes.
Em áudios divulgados pela mídia, o jogador se defende da acusação e segundo ele: “não aconteceu nada que os dois não quisessem”. O ato em questão aconteceu no dia 30 de dezembro, em Barcelona.
Confira abaixo a fala de DANIEL ALVES sobre em sua defesa:
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“Não aconteceu nada que não quiséssemos, sempre a tratei com muito respeito. Perguntei duas vezes se ela estava gostando e ela me disse que sim. Foi quando ela se virou de costas para mim e juntou nossas genitais em penetração”, afirmou o jogador, em depoimento. “Ao finalizar, a levantei, ela estava em cima de mim, e ejaculei fora de seu órgão. Nem no banheiro e nem na cabine me disse para parar nenhuma ação”, diz o jogador.
Em seus depoimentos iniciais para a justiça, Daniel chegou a negar que havia tido relações sexuais com a vítima, porém, depois o mesmo revelou que mentiu por medo de que seu casamento fosse afetado, devido ao ato ter acontecido em período que o jogador ainda era casado com Joana Sanz.
“Não posso ratificar a minha primeira declaração. Esse dia eu tinha uma obsessão, que era proteger o meu casamento, proteger a mulher que amo”, declarou Daniel.
Se condenado, Daniel poderá cumprir mais de 10 anos de pena.
SOBRE O CASO:
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Em 20 de janeiro, o acusado recebeu uma ordem de prisão após prestar depoimento ao Ministério Público, que solicitou sua prisão preventiva sem direito à fiança. Como resultado, o time Pumas, do México, rescindiu o contrato do jogador por justa causa.
A acusação diz respeito a um incidente ocorrido no banheiro de uma boate, no qual Daniel teria trancado a vítima, agredido-a e forçado relações sexuais sem o consentimento dela.
Após o incidente, a mulher procurou suas amigas e os seguranças do local, relatando o ocorrido como estupro. Foram encontrados vestígios de sêmen tanto no corpo da vítima quanto em suas roupas, de acordo com as evidências coletadas.
A imprensa informou que as contradições nos depoimentos do jogador foram determinantes para o Ministério Público decretar a ordem de prisão.
Embora ele tenha admitido estar na boate em questão, onde a mulher afirma ter sido estuprada, Daniel negava ter tocado na denunciante sem o consentimento dela e alegava não conhecê-la.