10 anos do caso Daleste: MP-SP descarta falhas em investigações enquanto advogada mantém esperança de descoberta antes da prescrição do crime
Nesta sexta-feira (7), o assassinato de MC Daleste completa dez anos. De acordo com o Ministério Público em São Paulo (MP-SP), novas informações sobre autoria e motivação podem repercutir nesta data.
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O assassinato de MC Daleste, cujo nome verdadeiro era Daniel Pedreira Sena Pellegrine, ocorreu durante um show em Campinas (SP). MC Daleste era um cantor de funk bastante conhecido e popular, principalmente no funk ostentação. Saiba mais!
Assassinato de MC Daleste deve voltar a repercutir
Durante sua apresentação, enquanto cantava no palco, Daleste foi atingido por um tiro no abdômen. Ele foi levado às pressas para o hospital, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu logo depois. O trágico evento chocou seus fãs, amigos e familiares.
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O promotor de Justiça Ricardo Silvares e a advogada da família, Patrícia Vega, não acreditam que houve falhas determinantes na apuração do caso. Segundo eles, o crime pode ser solucionado antes da prescrição, o que significa que ainda há esperança de justiça para a família de MC Daleste.
No Brasil, o prazo de prescrição para o crime de homicídio é de 20 anos, conforme estabelecido pelo Código Penal Brasileiro. Isso significa que, se o autor do homicídio de MC Daleste não for descoberto e processado dentro desse período, ele não poderá mais ser punido pelo Estado.
Eu acho que foi um caso bem investigado. Sempre, se nós olharmos para trás, a gente sempre vai encontrar alguma coisa que poderia ter sido feita e não fez [sic]. Sempre vai haver isso. Mas eu acho que dentro dos recursos que a polícia tinha, ela usou de forma bastante aplicada, mas não foi possível [identificar] a autoria, disse o promotor Silvares.
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A morte de MC Daleste gerou uma comoção nacional, e muitos artistas e fãs do funk clamaram por justiça. O caso trouxe à tona a discussão sobre a violência no cenário musical e a segurança dos artistas durante suas apresentações.
O show do cantor em que aconteceu o ocorrido, foi realizado sobre um palco improvisado na carroceria de um caminhão. No total, aproximadamente 5 mil espectadores estavam presentes, segundo a polícia.
Estamos falando aí, vamos dizer, da passagem de um marco de dez anos desde que o crime ocorreu. Estamos vendo reportagens sobre o assunto, a gente tem colaborado e com isso a esperança é justamente que diante desse reavivamento do caso possa possa surgir alguém aí e trazer de forma mais concreta informações úteis para a reabertura do caso. […] Enquanto não houver prescrição, nós sempre temos a esperança, disse o promotor do MP-SP.