Operação revela conexões perturbadoras de exploração sexual infantil liderada por empresário influente

Empresário é investigado por suspeita de coordenar esquema de sexual infantil, no litoral norte do RS.

Camila Franco, advogada responsável pelo caso, conta que nas residências foram encontrados e apreendidos equipamentos eletrônicos que indicam a participação de outros envolvidos.

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A investigação se deu início 3 meses atrás

Esse esquema de abuso infantil foi descoberto em abril deste ano, e um empresário já foi preso por tentar negociar relações sexuais com as mães das crianças.

O mesmo utilizava eventos beneficentes para se aproximar de mães de meninas e convencê-las a permitir atos sexuais das crianças com ele, em troca de pagamento em espécie ou transferência PIX.

Exploração sexual infantil

Na primeira fase da investigação, a Polícia prendeu o empresário e uma mulher que era mãe de 3 meninas, e que permitia que o mesmo praticasse atos sexuais com as crianças.

No local da apreensão, encontraram remédios calmantes (provavelmente utilizados para dopar as meninas) e diversos instrumentos utilizados em atos sexuais, além de um celular, que continha conversas da mãe das crianças com o acusado.

Já na segunda fase da investigação, uma mulher de 26 anos foi presa na cidade de Cachoeirinha, acusada de submeter sua filha de 7 anos a praticar sexo com o empresário. Outra mulher de 23 anos, permitia que suas filhas de 1 ano e 3 anos, fossem vítimas desse mesmo homem.

Segundo a delegada do caso, o empresário suspeito fazia um cardápio de suas vítimas, e oferecia o valor de R$3 mil por mês, além dos “mimos” para as mães que permitissem que suas filhas fossem abusadas por ele.

Porém, no tal cardápio tinham valores mais baixos como por exemplo R$500 para dar banho nas crianças, R$1500,00 para passar um fim de semana.

Onde ocorriam os crimes:

Os crimes aconteciam no apartamento do acusado, na cidade de Imbé – RS. De acordo com a polícia, os crimes só foram descobertos após uma denúncia anônima de um informante que leu as mensagens com a mãe de uma das crianças no computador da empresa em que trabalha.

Alguns trechos das mensagens que foram ocultos pela polícia:

“Vamos ficar aí em POA em um apzinho que vou alugar no (…) pego ela saímos jantamos vamos pro ap depois no outro (…) R$1.500. E aí daqui 15 dias fizemos de novo. Ou seja R$ 3.000 mês mais mimos a ela”, falava o abusador à mãe de uma possível vítima em uma das mensagens.