Nova audiência de Thiago Brennand termina sem o depoimento dele
A audiência do empresário Thiago Brennand, que ocorreu na noite da última segunda-feira (03), em São Paulo, foi encerrada sem o depoimento do réu.
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Desta vez, o processo se tratava do caso da mulher que foi mantida em cárcere privado por Thiago, e teria sido obrigada tatuar as iniciais do nome do empresário.
De acordo com Tribunal de justiça de SP, o réu, Thiago Brennand, não prestou seu depoimento em audiência, e a mesma iniciou por volta de 13h e foi finalizada às 19:h35.
O processo em questão está transitando em segredo judicial e a audiência aconteceu em modelo virtual, pela 1ª Vara da cidade de Porto Feliz – SP.
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A vítima deste caso teve sua identidade protegida, e a mesma alegou ter sofrido agressões, sequestro, e ainda teve um vídeo íntimo seu exposto por Thiago sem seu consentimento.
Prisão de Thiago Brennand
Está preso no centro de detenção provisória da cidade de Pinheiros em São Paulo, desde abril desse ano.
E além do processo citado aqui, o réu responde a mais 9 processos, sendo eles referentes a: violência sexual, sequestro, ameaças, cárcere privado, tortura, corrupção de menores, calúnia e difamação.
SOBRE O PROCESSO:
A vítima que teve sua identidade protegida, não reside no Brasil, e teve seu corpo tatuado, contra sua vontade. A mesma conta que tinha uma viagem marcada para visitar seus pais em Recife-PE em agosto do ano de 2021.
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No entanto, antes de chegar à cidade, Thiago lhe convidou para visitá-lo, e que no primeiro dia juntos correu tudo bem. Porém, no dia seguinte já sofreu agressão e teve seu celular confiscado pelo mesmo.
Após isso, ele se trancou em um dos quartos de sua residência com celular da vítima desbloqueado.
A vítima conta que gritou e pediu socorro, então o acusado a agrediu mais vezes e a forçou a ter relações sexuais com ele.
No terceiro dia a vítima relata que eles saíram para jantar, e após Thiago disse que uma surpresa estaria lhe aguardando em sua residência. Ao chegarem na casa do agressor, um tatuador os esperava, o acusado ordenou que a vítima retirasse sua blusa e afirmou que ela era sua propriedade, portanto ficaria marcada.
A vítima relatou que além do tatuador e de Thiago havia mais um massagista no local, e que todos foram coniventes com a situação, mesmo com ela chorando ao ser obrigada a fazer uma tatuagem com as iniciais do acusado.
A defesa do réu afirma que ele jamais praticou relações sexuais sem o consentimento de suas parceiras, e que sempre respeitou os limites estabelecidos por elas.
