Censo Demográfico de 2022 apresentou diversas curiosidade sobre a população brasileira, veja aqui 5 delas!
Há cada 10 anos o Censo Demográfico Brasileiro é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Censo é a principal métrica para que o governo e a população compreendam estatísticas básicas e específicas da população.
Por exemplo, no momento em que almeja-se construir uma nova escola, a prefeitura em questão pode – e deve – utilizar os dados do IBGE para compreender quais pontos possuem um acesso deficitário a educação, de forma a planejar com maior precisão onde construir a nova escola de forma que o maior número de pessoas sejam beneficiados.
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Por outro lado, os dados do Censo são de ordem pública, ou seja, qualquer um que deseje pode conferir os dados e estatísticas. Sendo assim, qualquer empresa pode buscar melhorar sua campanha de marketing, ou compreende qual parte da população seus serviços devem voltar-se.
Sendo assim, os dados do último Censo eram provenientes do ano de 2010, mas como todos sabem, muita coisa mudou desde então. O Censo atual deveria ter sido realizado em 2020, porém, devido a pandemia e decisões governamentais, acabou ocorrendo de 1º de agosto de 2022 a 28 de maio de 2023.
Confira as diferenças entre o Censo de 2010 e o Censo de 2023
Taxa de aumento da população diminuiu muito!
Não compreenda de forma errada este título, a população brasileira cresceu, porém, em uma média abaixo do que era esperado.
Segundo os dados do Censo, que estão aos poucos sendo revelados pelo IBGE, de 2010 para 2022, houve um aumento de 12,3 milhões de habitantes. No entanto, esse crescimento apresentou uma taxa média anual de apenas 0,52%, sendo a menor desde 1872.
Menos pessoas em cada casa
Em concordância com o dado apresentado acima, houve também uma diminuição na quantidade de pessoas por domicílio.
Na realidade, este é um dado que vem diminuindo gradualmente desde os anos 2000, no qual a média era de 3,76 pessoas por casa. No penúltimo Censo, em 2010, este número havia diminuído para 3,31 e agora em 2022, foi para 2,79.
Capitais perderam população
Capitais e regiões metropolitanas são conhecidas por sua grande população. Contudo, percebeu-se no Censo de 2022 em comparação com o Censo de 2010, que várias capitais perderam população.
Salvador perdeu 9,6%; Belém perdeu 6,5%; Porto Alegre perdeu 5,4%; Recife perdeu 3,2%; Rio de Janeiro perdeu 1,7% e Fortaleza perdeu 1%.
Sudeste permanece sendo o mais populoso
Ainda que tenha se visto uma queda de população em alguma cidade, em termos de regiões brasileiras, o Sudeste permanece sendo o mais populoso de todo o Brasil.
Ainda assim, a região apresentou uma queda na taxa de crescimento anual, sendo a segunda menor com 0,45%. Ainda assim, a região possui 41,8% de todo a população brasileira, algo em torno de 84,8 milhões de habitantes.
Centro-Oeste foi a região que mais cresceu
Porém, contornando as expectativas, o Centro-Oeste foi a região brasileira com maior taxa de crescimento anual.
A região apresentou uma taxa de crescimento acima da taxa de crescimento média do país. Sendo assim, o Centro-Oeste teve entre 2010 e 2022 uma taxa de crescimento anual de 1,23%, superando o Sul que ficou em segundo lugar com 0,74%.