ANDRÉ VALADÃO será investigado pelo MPF pelo crime de homotransfobia
O MPF instaurou um inquérito de investigação para apurar suposta conduta de homotransfobia de André Valadão. O ocorrido aconteceu durante um culto em sua igreja nos EUA e o mesmo foi transmitido virtualmente pelo Youtube.
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Durante esse culto em questão, Valadão usou um discurso homofóbico, enfatizando: “não é possível um crente aplaudir um casamento homoafetivo”, e sugeriu que fiéis matassem pessoas LGBTQIA+.
“Agora é hora de tomar as cordas de volta e dizer ‘não, não, não, não, não, pode parar. Reseta’. Aí Deus fala: ‘Não posso mais. Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi para mim mesmo que não posso, agora está com vocês”, fala André.
“Você não pegou o que eu disse. Eu disse: tá com você. Vou falar de novo: tá com você. Sacode uns quatro do seu lado e fala: ‘Vamos para cima, eu e minha casa serviremos ao senhor’”, diz o pastor.
Além dessas falas, o pastor falou criticou drag queens, que estariam entrando “em salas de aula, querendo ensinar sexualidade para nossas crianças. Querendo ensinar crianças a escolherem ser o que elas quiserem”.
O pastor alega que crianças estão tendo “liberdade para definir e serem mutiladas nos seus órgãos genitais”, relacionado à transição de gênero.
André Valadão se explica:
Após grande repercussão negativa, o pastor se pronunciou e explicou que a declaração dele não fala sobre a morte, mas, sim, a uma mudança de comportamento:
“Nunca será sobre matar pessoas, Deus nos livre deste terrível pecado, violência ou discriminação, mas sobre a liberdade de viver o que crê. A série Censura Não é sobre isso, e a cada dia que passa vemos leis, mídias, educação e um sistema mundial tentando ecoar a verdade da fé que um cristão genuíno carrega.”
TEM SE TORNADO FREQUENTE
Em junho, André Valadão disse durante um culto que “Deus odeia o orgulho” em referência ao mês do orgulho LGBT+.
MPF SE PRONUNCIOU
O MPF disse que, após a apuração dos fatos, encaminhará as “medidas cabíveis para o caso“.