Governo Federal anuncia programa para proteger bagagens e passageiros em aeroportos
O governo federal lançou na última quarta-feira (21) um novo programa que visa proteger passageiros e bagagens nos aeroportos brasileiros.
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Intitulado “Aeroportos+Seguros”, a medida inclui a instalação de equipamentos de scanner e raio-x corporais, maior inspeção de bagagens, mais câmeras nas áreas de check-in e detectores de líquidos e explosivos.
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O programa terá seu primeiro teste no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. De acordo com o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, R$ 40 milhões serão direcionados para as mudanças no terminal, que devem ser aplicadas em até 18 meses.
De acordo com nota liberada pelo governo federal, entre as novidades no terminal paulista, estão inclusas:
- a instalação de novas câmeras de monitoramento;
- a identificação com chave de acesso individualizada ao sistema de bagagem no terminal internacional do aeroporto;
- o acesso biométrico de funcionários nas áreas restritas;
- oito aparelhos de detecção de explosivos;
- três novos scanners corporais e seis novos equipamentos de raios-x.
Entre outras medidas também estão o acesso biométrico de funcionários nas áreas restritas e/ou controladas nos demais terminais;
- reforço no sistema de monitoramento;
- reforço de segurança na inspeção de passageiros;
- aumento da proteção e inspeção das bagagens despachadas.
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França frisou que essas mudanças também serão implementadas gradativamente em outros aeroportos do país.
Mudança chega após prisão de brasileiras na Alemanha
Em abril, as brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram soltas após passar um mês presas numa penitenciária de Frankfurt, na Alemanha, após terem malas trocadas por bagagens com drogas.
Elas iriam viajar por 20 dias na Europa, mas acabaram sendo presas por tráfico internacional ao desembarcarem em Berlim, primeiro lugar que queriam conhecer.
No pronunciamento de hoje, França chegou a relembrar o caso do casal de Goiânia.
“Sempre que surge uma novidade como nesse episódio, nós temos que ir aprimorando. Esse aprimoramento é dever nosso porque nós cobramos das pessoas uma taxa para que elas tenham conosco a garantia de que é um serviço público, que a rigor está sendo feito por outra empresa”, declarou o ministro.
