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Pesquisa sobre saúde psicológica indica que cerca de 50% dos jovens que planejam ataques possuem algum tipo de transtorno!

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O Brasil recentemente ficou abalado com um ataque a uma creche em Blumenau, Santa Catarina, onde quatro crianças foram mortas. Este horrível incidente desencadeou uma série de debates sobre a segurança nas escolas, o controle mais rigoroso de armas e, principalmente, questões relativas ao tratamento psicológico.

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A tragédia em Santa Catarina, que pode ter servido de inspiração para outros criminosos, foi seguida por outros ataques a escolas. O mais recente ocorreu na última segunda-feira (19), quando um jovem de 21 anos invadiu uma escola no Paraná, resultando em duas mortes.

Embora esses incidentes infelizmente não sejam raros no Brasil, nos Estados Unidos, ataques a escolas perpetrados por adultos e crianças armadas são tristemente frequentes.

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Por este ser um dos maiores problemas do país, muitos cientistas estudam o que pode ser feito para impedir esses ataques e o que leva ao seu acontecimento

Sendo assim, a Doutora em psiquiatria Deborah M. Weisbrot, junto a um grupo de outros psiquiatras, realizaram um estudo entre os anos de 1998 e 2019, o qual foi publicado em janeiro deste ano pela revista ‘Science Direct’.

Resultados da pesquisa sobre a saúde psicológica de quem planeja ataques a escolas

O estudo foi intitulado como ‘Psychiatric Characteristics of Students Who Make Threats Toward Others at School’ (Características psiquiátricas de alunos que fazem ameaças aos outros na escola). 

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O objetivo dos autores, conforme fica claro pelo título, era identificar se alunos que planejavam ataques às escolas possuíam algum tipo de transtorno psicológico.

Dentre os 157 jovens analisados, com idades de em média 13 anos, foi descoberto que cerca de 50,3% dos alunos possuía algum tipo de transtorno psicológico prévio.

Estes transtornos eram decorrentes de problemas sociais como traumas familiares (52,2% dos casos), bullying (43,4% dos casos), abuso verbal (36,3%), abuso sexual (5,7%) e abuso físico (5,1%).

Dentre os principais diagnósticos apontados, a pesquisa revela que em sua maioria os casos eram de depressão, dificuldade de aprendizado, transtorno do espectro autista, ansiedade ou TDAH. 

Saúde psicológica
Imagem: Rosy/Pixabay

Os transtornos psicológicos identificados pela pesquisa em questão não conduzem diretamente à agressividade demonstrada pelos alunos.

No entanto, quando combinados a um ambiente com problemas sociais, como os mencionados acima, podem se tornar fatores que instigam a violência manifestada pelos jovens.

A Drª. Deborah M. Weisbrot revela que:

“As avaliações de jovens que fazem ameaças precisam ir além da simples avaliação da ameaça em si e devem incluir a identificação de problemas psiquiátricos subjacentes. Assim como, as avaliações psiquiátricas de estudantes que fazem ameaças de qualquer tipo podem levar a revelações sobre diagnósticos psiquiátricos e tratamentos cruciais e recomendações educacionais”.

Com isso, o estudo sublinha a importância de um acompanhamento constante com alunos que apresentem algum tipo de comportamento violento.

Isso significa que é necessário não apenas realizar uma avaliação psicológica do aluno, mas também conduzir uma investigação social para determinar quais fatores contribuíram para esse comportamento.

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