Umbigo removido para tatuagem impressionante: Entenda os riscos!
Confira os perigosos riscos da polêmica remoção do umbigo para tatuagens. Entenda a função do umbigo e por que a técnica compromete a vida.
Um vídeo polêmico vem causando alvoroço nas redes sociais nos últimos dias. Nele, um tatuador aparece segurando um pedaço da pele removida de um paciente, que inclui seu umbigo. Acontece que o objetivo era deixar a tatuagem mais plana no abdome e, para isso, foi necessário eliminar o umbigo do paciente.
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As imagens geraram muita discussão e apreensão na internet, pois, além de mostrar a pele e o umbigo após a remoção, o vídeo também revela que o local precisou ser suturado, deixando uma cicatriz permanente.
Embora o rosto dos envolvidos não seja apresentado, nem o nome do tatuador seja divulgado, especialistas afirmam que o procedimento apresenta riscos severos à saúde do paciente e pode até levar a consequências fatais.
Por que a remoção do umbigo é arriscada?
De acordo com médicos e cirurgiões consultados, a técnica não possui embasamento científico e não é aconselhável por colocar o paciente em riscos desnecessários.
O vídeo não esclarece se a remoção foi realizada pelo próprio tatuador ou por um cirurgião plástico, o que aumenta ainda mais a preocupação sobre a segurança do procedimento.
Os principais riscos estão relacionados aos problemas de cicatrização e possíveis infecções e inflamações no pós-cirúrgico. Essas complicações podem levar a níveis generalizados de problemas, como quadros de necrose, o que pode resultar na morte do paciente.
Além disso, a perfuração do intestino também apresenta riscos fatais, especialmente se houver hérnia localizada na região do abdome.
O que é o umbigo e qual sua função?
O umbigo, aquele buraquinho que todos têm na barriga, é, na verdade, a primeira cicatriz que uma pessoa carrega ao longo da vida. Ele representa o local onde estava anexado o cordão umbilical, que liga o feto à mãe e fornece alimentação, oxigenação e defesa a ele durante a gestação.
Após o nascimento, esse cordão é cortado e, conforme o bebê cresce, a pele do abdome vai recobrindo o coto umbilical e forma-se o buraquinho característico do umbigo. No entanto, ele não tem função no corpo humano após o nascimento.
É importante ressaltar, contudo, que a região do umbigo pode abrigar diferentes tipos de bactérias e fungos, se não for higienizada corretamente. Estima-se que existam entre 60 e 100 tipos diferentes desses microrganismos no local.
Embora a remoção do umbigo possa ter sido vista como uma técnica interessante para deixar a tatuagem mais plana e agradável aos olhos do cliente, os riscos envolvidos nesse procedimento são extremamente perigosos e podem colocar a vida do paciente em risco.
É fundamental que os profissionais de tatuagem estejam cientes dessas questões e, antes de realizar qualquer procedimento, devem procurar informações e orientações médicas a fim de garantir a segurança e a saúde de seus clientes.