Jogador brasileiro Moisés Brisolla escapa de trabalho escravo em Dubai; saiba como ajudar a combater esse crime e garantir direitos para todos.
O jogador de futebol brasileiro Moisés Brisolla, de 20 anos, foi resgatado e retornou ao Brasil após passar oito meses em condições análogas à escravidão em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
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O jovem se mudou para o país para jogar no clube de futebol Al-Rams Club, mas acabou dispensado e foi trabalhar em uma fábrica de cosméticos ilegalmente.
Nessa fábrica, Brisolla enfrentou condições desumanas, como jornadas exaustivas de 15 horas por dia, sem contrato de trabalho e sem receber pagamento. Além disso, seu celular foi confiscado pelo dono da empresa, que também o privou de liberdade.
O resgate e o retorno ao Brasil
A situação do jovem chegou ao conhecimento da deputada estadual Laura Sito (PT-RS), que acionou a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul e o Itamaraty.
Após negociações, o Ministério das Relações Exteriores emitiu as passagens de retorno ao Brasil para Brisolla, enquanto a CCDH arrecadou R$ 10 mil em uma vaquinha para pagar as multas migratórias aplicadas contra o jogador.
Como ajudar a combater o trabalho escravo?
O trabalho escravo é uma violação grave dos direitos humanos e afeta milhares de pessoas em todo o mundo.
Para ajudar a combater esse crime, é importante denunciar casos suspeitos às autoridades e apoiar organizações que trabalham pela erradicação do trabalho análogo à escravidão.
Além disso, é fundamental conscientizar a população sobre o tema e exigir que governos adotem políticas de combate a essa prática.
Como consumidores, também podemos contribuir para o combate ao trabalho escravo ao escolher comprar produtos de empresas socialmente responsáveis, que respeitam os direitos trabalhistas e ambientais em suas cadeias produtivas.
A recuperação de Moisés Brisolla é um lembrete da importância de combatermos o trabalho escravo e garantirmos a dignidade e os direitos de todas as pessoas, independentemente do país onde vivem ou trabalham.
O caso também destaca a necessidade de regulamentação e controle mais rígidos das atividades de empresários e agentes esportivos no mercado internacional de futebol, para evitar a exploração e a violação dos direitos dos jovens jogadores.