Policiais rodoviários federais apostam em câmeras como ferramenta de combate à infrações a partir de 2024
Câmeras corporais na PRF prometem aumentar segurança e transparência nas ações, reduzindo letalidade e violência policial. Saiba mais!
O anúncio do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre o uso de câmeras corporais por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) trouxe esperança em medidas que possam melhorar a segurança e a transparência das ações policiais.
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De acordo com o Projeto Estratégico Bodycams, cerca de 6.000 agentes – metade do efetivo total – receberão as bodycams até abril de 2024.
Estudos apontam que a tecnologia pode reduzir em mais de 50% a letalidade policial, além de diminuir pela metade as reclamações sobre a conduta dos policiais.
A medida é vista como uma iniciativa positiva, tendo em vista casos trágicos como o de Genivaldo de Jesus Santos, que teria sido evitado se os policiais estivessem usando câmeras corporais.
O impacto das câmeras corporais na conduta policial
Com base em pesquisas e dados já coletados, o uso de bodycams tem mostrado uma melhora significativa na conduta policial.
Além da redução da letalidade, a presença das câmeras corporais também pode ajudar na diminuição da violência dentro das corporações. Isso contribui, inclusive, para a sensação de segurança da população e dos próprios agentes da polícia.
O caso Genivaldo de Jesus Santos e a importância das câmeras corporais
O caso de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrido em 2022, chocou o Brasil. Genivaldo foi morto por asfixiamento em uma viatura da PRF, em Sergipe.
Os dois policiais envolvidos no caso foram presos e, em janeiro de 2023, a Justiça determinou que eles sejam submetidos a júri popular pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
A tragédia que ocorreu com Genivaldo poderia ter sido evitada se os agentes estivessem usando câmeras corporais.
A própria recomendação do MPF (Ministério Público Federal) ao uso das bodycams surgiu após o ocorrido.
A expectativa em relação às bodycams no futuro
Com as câmeras corporais sendo utilizadas pela PRF, espera-se que a conduta dos agentes melhore significativamente e que casos como o de Genivaldo nunca mais voltem a acontecer.
A implementação dessa tecnologia na corporação pode servir de exemplo para outras instituições e ajudar a construir um futuro mais seguro e transparente no Brasil.