Google remove polêmico aplicativo ‘Simulador de Escravidão’ após indignação e protestos. Saiba mais sobre a ação da empresa!
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O Google retirou recentemente um aplicativo controverso de sua loja de aplicativos Play Store após várias denúncias e manifestações nas redes sociais.
O aplicativo, intitulado “Simulador de Escravidão”, permitia que seus usuários simulassem serem proprietários de pessoas escravizadas.
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Lançado em 20 de abril de 2023, o aplicativo ficou disponível por mais de um mês antes de ser finalmente removido.
A desenvolvedora por trás do aplicativo, a Magnus Games, afirmava que os usuários poderiam “trocar, comprar e vender escravos” no jogo.
Para justificar a criação do jogo, a produtora alegava que se tratava de um conteúdo fictício e não relacionado a eventos históricos específicos, reiterando que o estúdio condena a escravidão em todas as suas formas.

Por que o aplicativo gerou tanta polêmica?
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Embora os desenvolvedores do jogo afirmassem que ele foi criado exclusivamente para fins de entretenimento, a natureza bizarra e insensível do aplicativo levantou sérias preocupações entre os usuários e ativistas nas redes sociais.
O Simulador de Escravidão apresentava modalidades como “Use escravos para seu próprio enriquecimento”, “Evite a abolição da escravatura e acumule uma certa quantia em dinheiro”, entre outras.
Além disso, o aplicativo recebia classificação indicativa “Livre”, o que significa que também era acessível para crianças.
Qual foi a reação do público e das autoridades?
Depois que as denúncias começaram a circular nas redes sociais, a indignação levou a uma onda de protestos e críticas ao aplicativo e à sua disponibilização na Play Store.
Por exemplo, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB) chamou o aplicativo de “desumano, nojento, estarrecedor e criminoso”, prometendo entrar com uma representação no Ministério Público por crime de racismo e cobrar a prisão dos responsáveis.
Como o Google respondeu às denúncias?
Em resposta aos questionamentos sobre o aplicativo, o Google divulgou uma nota explicando que o Simulador de Escravidão foi removido da Play Store.
A empresa destacou que possui um conjunto robusto de políticas que buscam proteger os usuários e que deve ser seguido por todos os desenvolvedores, não permitindo aplicativos que promovam violência, incitem ódio ou retratem atividades perigosas.
A empresa encoraja qualquer pessoa que encontre um aplicativo em desacordo com suas regras a denunciá-lo.
Essa polêmica envolvendo o aplicativo “Simulador de Escravidão” traz à tona a questão da regulação do ambiente digital e a necessidade de uma maior conscientização por parte dos desenvolvedores e dos próprios usuários sobre os limites do conteúdo apresentado na internet.
Embora o Google tenha removido o aplicativo, o caso serve como um alerta para a importância do monitoramento constante e do respeito às políticas e restrições das lojas de aplicativos e mecanismos de busca, a fim de evitar a propagação de conteúdos discriminatórios ou prejudiciais.