Realizar o descarte consciente das lâmpadas é fundamental. Isso porque elas contém materiais que são prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana, caso não sejam tratados corretamente.
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As lâmpadas comuns possuem componentes como vidro, metal e elementos químicos, dos quais devem ter um cuidado especial no descarte. Confira mais detalhes sobre como deve ser feito o descarte desse material!
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Descarte de lâmpadas
A Lei 12.305, promulgada em 2 de agosto de 2010, é conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil. Ela estabelece diretrizes e responsabilidades para a gestão e o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos no país.
A lei obriga os fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores a planejarem e implementarem medidas de logística reversa de forma independente.
Emmanuelle Roussoulieres, gestora da E-Ambiental, explica como deve ser feito o descarte desses objetos. Segundo ela, o primeiro passo é acondicionar as lâmpadas na sua embalagem original, envolvê-las com fita adesiva e identificá-las com rótulo próprio. Este procedimento vai evitar que as lâmpadas quebrem no momento da coleta.
As lâmpadas são trituradas em um equipamento onde os resíduos químicos ficam retidos em três filtros. Tanto a parte metálica quanto a parte do vidro triturado voltam para novos processos produtivos industriais que reaproveitam esses matérias, como, por exemplo, industrias metalúrgicas e cerâmicas, disse Emmanuelle.
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Impactos ambientais
As fluorescentes contém uma pequena quantidade de mercadoria, um metal tóxico. O produto é usado nas lâmpadas fluorescentes para produzir a luz através da emissão de radiação ultravioleta. Se o objeto quebrar ou se for descartada de forma calorosa, a mercadoria pode ser liberada no ambiente, representando um risco à saúde humana e ao meio ambiente.
O grupo privado do setor elétrico, Energisa, tem desenvolvido alguns projetos para incentivar a troca desses objetos. Uma das medidas é que clientes da empresa podem trocar, de forma gratuita, até quatro lâmpadas incandescentes e fluorescentes pelo modelo de LED.
Thiago Peres, coordenador de Eficiência Energética do Energisa, reforça a importância de cumprir a Lei.
Todos os equipamentos retirados de operação devem ser descartados, e os resíduos destinados, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Desta forma, todos os materiais substituídos – incluindo lâmpadas – são encaminhados para empresas especializadas e contratadas pela Energisa, que fazem a separação e a descontaminação, contribuindo para a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais, disse Thiago.