Daniel Alves: Lesão no joelho da mulher é ponto crucial na acusação de estupro
Acusação de estupro contra Daniel Alves ganha crucialidade com machucado no joelho da vítima; Entenda detalhes e impacto no caso.
De acordo com uma investigação, um machucado no joelho esquerdo da mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual tornou-se um elemento crucial no processo.
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O caso tem como base vídeos e fotos de 30 de dezembro, quando ocorreu o encontro entre o jogador e a mulher na discoteca Sutton, em Barcelona.
Após sair da boate em uma ambulância, a mulher passou por um exame médico no Hospital Clinic de Barcelona que constatou o ferimento no joelho.
A lesão pode ser a prova de que houve violência contra a mulher no banheiro da discoteca e, caso seja confirmada, pode aumentar a pena do jogador.
Além disso, as investigações indicam que o machucado no joelho não estava presente nos vídeos da discoteca antes do encontro dos dois no banheiro e que, posteriormente, a mulher apresentava dificuldades para caminhar.
A denunciante mostrou a lesão para sua prima antes de ser abordada por um segurança da boate, a quem explicou sua versão do que aconteceu no banheiro.
O que diz a nova lei espanhola sobre essa lesão?
A reforma do Código Penal espanhol em 2022 estipula que a pena prevista para estupro é de 4 a 12 anos. Caso seja comprovada “violência de extrema gravidade” durante a agressão sexual, a pena pode ser aumentada para até 15 anos de reclusão.
Portanto, a existência do machucado no joelho da mulher pode ser um fator determinante na condenação e na definição da pena enfrentada por Daniel Alves.
Qual a versão de Daniel Alves?
O jogador brasileiro prestou depoimento em duas ocasiões e, em ambas, afirmou desconhecer o machucado no joelho da mulher.
Ele negou causar qualquer ferimento na denunciante e enfatizou que não encostou nela. No segundo depoimento, Daniel Alves manteve sua versão e reforçou que não viu nenhum ferimento na mulher.
Quando questionado sobre a posição em que estavam durante o ato sexual, o jogador afirmou que estava sentado no vaso sanitário e que a mulher estava “acurrucada” (ajoelhada), mas novamente negou ter visto a lesão.
Quais são os próximos passos do caso?
A incapacidade de explicar o ferimento no joelho da mulher é considerada um complicador para a defesa de Daniel Alves.
A defesa do jogador já solicitou três vezes a liberação do brasileiro para aguardar o julgamento em liberdade, porém os dois primeiros pedidos foram negados.
Até o momento, não há data prevista para o julgamento. Enquanto isso, o jogador completa quatro meses detido em 2023.