Mãe de criança desaparecida em SC fala pela primeira vez; entenda o caso

Criança desaparecida em SC é encontrada em SP. Casal é preso por suspeita e investigação policial avança.

Na última semana, um caso envolvendo a investigação por tráfico de pessoas comoveu o Brasil inteiro. O pequeno Nicolas Areias Gaspar, de dois anos, considerado desaparecido em Santa Catarina, foi encontrado na zona leste de São Paulo acompanhado por Marcelo Valverde e Roberta Porfírio.

Os dois foram presos preventivamente, acusados de tráfico de pessoas. O desaparecimento da criança ocorreu no dia 30 de abril, sendo encontrado pela Polícia Militar na tarde da segunda-feira passada (dia 8).

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A descoberta deu início a uma investigação policial que já levanta suspeitas sobre a participação de outras pessoas, como a esposa de Marcelo e o marido de Roberta.

Como o desaparecimento da criança foi desvendado?

A mãe da criança concedeu uma entrevista, na qual afirmou ter tido um surto e decidido entregar o filho a Marcelo e Roberta.

Ela relata ter conhecido Marcelo durante a gravidez, em 2021, através de um grupo do Facebook de apoio a mães e que ele havia entrado em contato com ela mais uma vez no dia 23 de abril deste ano.

Marcelo organizou um encontro entre as mães no dia do desaparecimento de Nicolas, a mãe do bebê recebeu uma transferência em PIX de R$ 100 para cobrir os custos de transporte e alimentação.

A investigação tráfico de pessoas está sendo realizada pela Polícia Civil de Santa Catarina, que investiga a transferência e outras possíveis transações financeiras entre os envolvidos.

Após entregar Nicolas, a mãe do menino ficou hospedada em um hotel pago por Roberta e só retornou para casa no dia 1º de maio, quando Nicolas já estava em Balneário Camboriú. Nesse período, ela chegou a receber imagens do garoto brincando na praia.

Somente quando Roberta mencionou que levaria Nicolas para São Paulo com ela, a mãe percebeu a gravidade da situação e sentiu arrependimento.

Qual será o desfecho do caso?

Desde que foi encontrado, Nicolas está sob a custódia do Conselho Tutelar, aguardando transferência para Santa Catarina, onde deve ficar em um abrigo institucional em São José, na Grande Florianópolis.

Os avós maternos pretendem solicitar a guarda do menino. As defesas de Marcelo e Roberta negam envolvimento com tráfico de pessoas, e alegam que a mãe de Nicolas havia pedido para que cuidassem da criança por um período temporário.

Enquanto a investigação avança, o caso chama atenção dos brasileiros e reforça a importância de proteger e zelar pela integridade de nossas crianças.