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Nova causa da doença de Parkinson é descoberta e o causador é facilmente encontrado

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Recentemente, cientistas finlandeses localizaram e descobriram que um micróbio encontrado facilmente em ambientes úmidos e pantanosos pode ter um papel importante no desenvolvimento da doença de Parkinson.

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O micróbio elimina compostos que levam ao desenvolvimento de proteínas cerebrais capazes de formar aglomerados tóxicos, desencadeando a doença. Saiba mais!

Micróbio causa doença de Parkinson?

Diversos estudos anteriores mostraram que existe concentrações altas de bactérias da cepa Desulfovibrio nas fezes de pacientes com Parkinson. A Desulfovibrio é um gênero de bactérias anaeróbicas gram-negativas, encontradas em ambientes anaeróbicos como solos, sedimentos, água e no trato intestinal de animais.

A descoberta gera uma expectativa quanto a possibilidade de um tipo de tratamento para a doença que não tem cura. O Parkinson é uma doença caracterizada pela perda progressiva de células cerebrais que produzem dopamina, um neurotransmissor importante para a coordenação motora e a regulação do humor.

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No estudo, Per Saris, microbiólogo da Universidade de Helsinki, coletou amostras fecais de 10 pacientes de Parkinson e seus parceiros sem a doença, isolando as cepas de Desulfovibrio. O objetivo era investigar a questão bem melhor.

Dois grupos de controle de bactérias diferentes e de outro gênero da biologia, receberam espécimes do nematoide Caenorhabditis elegans modificados para expressar a α-sinucleína humana. Assim, após serem feitas as análises, foi identificado que os que receberam o Desulfovibrio tinham mais chances de produzir aglomerados de α-sinucleína.

Em resumo, as cepas de Desulfovibrio dos pacientes que tem Parkinson eram melhores em agrupar as proteínas nos nematoides do que as de seus companheiros que não tinham a doença.

O estudo mostrou que em um futuro é possível controlar a progressão da doença usando terapias que atuem no sistema digestivo e nervos próximos, ao invés de agir somente no cérebro.

Atualmente, o Parkinson é tratado com médicos e terapias, permitindo que as pessoas vivam por mais alguns anos. Diversas pesquisas continuam em andamento para entender melhor a doença e desenvolver novos tratamentos.

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