STF investiga diretores do Google e Telegram por PL das Fake News
A PGR foi a responsável por pedir ao STF pela investigação dos diretores das duas gigantes. Confira tudo o que pode acontecer!
A Procuradoria-Geral da República (PGR) demandou recentemente a abertura de uma investigação para apurar a conduta dos diretores do Google e do Telegram no Brasil, em relação ao seu posicionamento contrário ao Projeto de Lei nº 2630/2020, vulgo PL das Fake News.
A solicitação foi feita pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo, após o presidente da Câmara, Arthur Lira, apresentar uma notícia-crime afirmando que as duas empresas estão realizando uma ação contundente e abusiva contra a aprovação do projeto.
Lindôra destacou que as ações dos dirigentes apresentam potencial delituoso e que há elementos mínimos que fundamentam a abertura do procedimento de investigação sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal. O caso será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Google e Telegram X STF
O Google, por sua vez, exibiu um link em sua página inicial contrário ao PL das Fake News no Dia do Trabalho, em que o diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no Brasil, Marcelo Lacerda, assinou um artigo intitulado “O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”.
A empresa também impulsionou a hashtag #MaisDebatePL2630 e pressionou os deputados federais a votarem contra o projeto.
Por sua vez, o Telegram enviou uma mensagem a todos os seus usuários na terça-feira (9/5), dizendo que o PL 2630 “matará a internet no Brasil”.
A mensagem afirmou que a democracia está sob ataque e que a plataforma pode deixar o país caso o projeto seja aprovado.
No entanto, essa mensagem foi apagada após a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que ameaçou suspender o aplicativo em todo o país por 72 horas caso a empresa não retirasse o texto considerado “desinformação” de sua plataforma.