A polícia do Rio de Janeiro está investigando o caso da passista da Grande Rio Alessandra dos Santos Silva, que teve o braço amputado após ser internada em dois hospitais diferentes.
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O cirurgião responsável pela primeira cirurgia, Gustavo Machado, prestou depoimento na 64ª DP de São João de Meriti e negou que tenha ocorrido negligência médica no Hospital da Mulher Heloneida Studart.
A polícia agora espera ouvir os profissionais do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC), onde foi feita a amputação do braço.
O Conselho Regional de Medicina do Rio (CREMERJ) ainda não se manifestou sobre o caso. Entenda mais sobre o caso que chocou o Brasil nos últimos dias.

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O caso
O caso da passista Alessandra dos Santos Silva, da escola de samba Grande Rio, que teve o braço amputado após uma cirurgia para retirada de miomas, tem gerado grande repercussão e levantado diversas questões sobre a qualidade do sistema de saúde no Brasil.
O cirurgião responsável pela primeira operação, Gustavo Machado, negou qualquer erro e afirmou que houve um problema vascular em Alessandra que levou à retirada do útero.
Ele também afirmou que a decisão de amputar o braço foi tomada em outro hospital, para onde a paciente foi transferida.
A Secretaria Estadual de Saúde ainda não informou se o médico responsável pode ser afastado das funções enquanto a investigação estiver em andamento.
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Este caso levanta questões importantes sobre a qualidade do atendimento médico em nosso país, especialmente em relação às mulheres, que muitas vezes enfrentam dificuldades para terem seus problemas de saúde diagnosticados e tratados adequadamente.
Espera-se que a investigação possa esclarecer o ocorrido e que as medidas necessárias sejam tomadas para garantir que fatos como este não se repitam.
A amputação
Segundo relatos, Alessandra apresentou complicações após a primeira cirurgia, como dedos escuros, e acabou tendo parte do braço amputado em uma segunda cirurgia, realizada em outro hospital.
A amputação de um membro é um procedimento extremamente invasivo e impactante na vida da paciente, e deve ser evitado ao máximo, a menos que seja absolutamente necessário para salvar a vida do mesmo.
É importante lembrar que a amputação de um membro tem consequências físicas, psicológicas e sociais significativas na vida da paciente, e é necessário que ela receba todo o apoio médico e psicológico necessário para lidar com essa situação.