Exemplo de superação: entregador agredido ganha emprego de carteira assinada
Lembra daquele entregador que foi vítima de agressão pela ex-atleta Sandra Mathias, enquanto trabalhava na zona sul do Rio de Janeiro? Max Ângelo de 36 anos conseguiu um emprego de carteira assinada e já está trabalhando em uma empresa.
Joab Gama, advogado de Max, informou que ele foi contratado por uma empresa de marketing chamada Stage Digital. Saiba mais!
Uma nova história começa a ser escrita na vida do entregador
Max vai trabalhar fazendo entregas e compras para a nova empresa. Além disso, ele deve atuar também na parte de produção da agência. Por meio das suas redes sociais, ele publicou uma foto mostrando o ambiente do seu novo emprego.
Max era entregador de aplicativo e estava no ponto de trabalho quando foi agredido. Os aplicativos de entrega se tornaram uma fonte de renda importante para muitas pessoas em todo o mundo. O entregador antes trabalhava como porteiro e fazia as entregas somente nas horas vagas.
Com a pandemia do COVID-19, muitas pessoas perderam seus empregos e precisaram encontrar novas formas de ganhar dinheiro, e muitos escolheram trabalhar como entregadores de aplicativos de entrega.
Existem muitas preocupações com a forma como os trabalhadores são tratados pelos aplicativos de entrega, incluindo falta de benefícios e condições de trabalho precárias.
Max contou que para cumprir com suas obrigações, trabalhava no mínimo 12 horas por dia. Em alguns casos, chegou a ficar 16 ou 18 horas pedalando e entregando encomendas.
Como forma de ajudar o entregador agredido, uma vaquinha foi criada. Inicialmente, a meta era arrecadar R$ 190 mil, mas o valor já está em R$ 255 mil.
Sandra Mathias, mulher que agrediu Max, prestou depoimento no último dia 17 de abril e disse que se sentia ameaçada pelos entregadores. Ela responde por lesão corporal e injúria simples.