Trekker Alerta: O Planeta Vulcano de Star Trek não é realmente um Planeta!
O planeta Vulcano, que ficou conhecido depois da franquia de Star Trek, na verdade não orbita na 40 Eridani pois não existe. Confira!
A descoberta de exoplanetas tem sido uma área crescente de interesse na astronomia nas últimas décadas.
Em 2018, foi anunciado que um exoplaneta chamado 40 Eri b orbitava a estrela 40 Eridani, a cerca de 16,5 anos-luz de distância da Terra.
Essa descoberta foi particularmente emocionante para os fãs de Star Trek, pois a estrela 40 Eridani era a estrela fictícia que orbitava o planeta Vulcano na série de televisão de ficção científica.
No entanto, a recente descoberta de que o planeta simplesmente não existe deixou muitos desapontados.
Uma equipe internacional de pesquisadores realizou uma nova análise dos dados coletados anteriormente e descobriu que o suposto exoplaneta era, na verdade, apenas uma ilusão causada pelo ruído nos dados.
Como reconhecer um planeta?
Há duas principais maneiras de se detectar a presença de um planeta em um sistema estelar.
Uma delas ocorre quando um exoplaneta é observado passando à frente de sua estrela, o que leva a uma redução temporária em seu brilho. A outra forma é por meio da detecção da velocidade radial da estrela.
Apesar de serem muito menores que as estrelas que orbitam, os planetas exercem uma força gravitacional sobre elas, o que leva a pequenos deslocamentos em sua trajetória.
Com base nas variações nos comprimentos de onda da luz emitida pela estrela, é possível detectar esses deslocamentos e determinar a presença, massa e distância do planeta.
Por exemplo, o planeta 40 Eri b foi descoberto utilizando essa técnica.
Desde sua descoberta em 2018, a existência do planeta 40 Eri b tem sido alvo de questionamentos por parte de muitos pesquisadores.
Isso ocorre porque o período de sua órbita parece ser o mesmo que o período de rotação de sua estrela, o que parece improvável.
Vulcano foi uma ilusão
Recentemente, pesquisadores descobriram que o planeta 40 Eri b não existe, após um esforço adicional em seus estudos.
Esses astrônomos estavam trabalhando em uma lista de exoplanetas que a NASA está considerando estudar mais profundamente e que justifiquem os custos envolvidos nesse empreendimento.
Foi nesse contexto que o problema foi identificado.
Ao examinar com mais cuidado as características do espectro de luz emitido pela estrela, os pesquisadores descobriram que o puxão gravitacional anteriormente atribuído à presença de um exoplaneta em órbita.
Porém, ele não era causado por um planeta passando na frente da estrela.
Em vez disso, a atração gravitacional observada em 2018 era resultado de atividades que ocorriam na superfície da própria estrela.
Sendo assim, Vulcano não existe, já que na teoria, ele orbitava a estrela.