Vizinhança de Congonhas sugere taxar passageiros por ruído do aeroporto
Associação de moradores de Congonhas apresenta proposta de taxa de R$ 30 para mitigação da poluição sonora e ambiental no aeroporto. Veja!
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Os moradores do entorno do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, estão buscando soluções para mitigar a poluição sonora e ambiental causada pelo intenso fluxo de aeronaves na região.
Para isso, a associação Amigos Novo Mundo Associação (Anma) e outras 10 entidades de moradores propuseram à Prefeitura da capital a criação de uma taxa de R$ 30 a ser cobrada dos passageiros que embarcam e desembarcam no aeroporto.
O objetivo é utilizar os recursos arrecadados para subsidiar um fundo destinado a ações que visem reduzir os impactos negativos do ruído e da poluição causados pelas operações aéreas.
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A proposta está sendo analisada pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), como uma possível medida para amenizar os efeitos prejudiciais do aeroporto sobre a qualidade de vida dos moradores da região.
Proposta dos moradores de Congonhas
A proposta é criar uma taxa de poluição sonora para alimentar um Fundo Municipal de Mitigação de Danos Socioambientais de Ruído Aeronáutico, que seria usado para financiar ações que reduzissem os impactos do barulho causado pelas aeronaves nas áreas próximas às pistas, bem como os impactos do trânsito gerado pelo aeroporto e outros impactos ambientais e sociais.
A taxa em questão, seria recolhida pela concessionária do aeroporto com base no número de pousos e decolagens, e repassada ao poder público.
A proposta foi apresentada por um grupo de entidades em uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil do prefeito Ricardo Nunes e aguarda uma resposta em um prazo de 10 dias.
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Por nota, a Prefeitura informou que as sugestões foram acolhidas e serão avaliadas, sem confirmar o prazo citado, mas que as tratativas terão continuidade após o período de análise.
A proposta de criação da nova regra deve ser feita pelo Executivo e ser aprovada pela Câmara Municipal, uma vez que envolve a criação de uma nova fonte de receita e de despesas.
As associações afirmam que se basearam em modelos de mitigação de impactos do ruído de operações de aeroportos de outros países, como Inglaterra e Espanha.
O problema do barulho do aeroporto é apontado como não afetando apenas os moradores dos prédios da região, mas também o Parque do Ibirapuera, hospitais e escolas da região.
