Veja as recomendações do iFood para evitar hostilidades aos entregadores e esclarecimento sobre a obrigação de subir em condomínios.
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Infelizmente, casos de hostilidade contra entregadores de aplicativo têm se tornado cada vez mais comuns no Brasil.
Na última terça-feira (19), foi a vez do motoboy Robson José da Silva ser ameaçado por um morador de condomínio em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, por se recusar a subir para entregar a encomenda de um cliente.
O condômino, identificado como Daniel Nunes, proferiu xingamentos e ameaças ao profissional, inclusive mencionando a presença da milícia na região.
A cena foi gravada pelo próprio entregador e viralizou nas redes sociais, gerando indignação e repúdio.
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro já está investigando o caso, e o iFood, plataforma de entrega em que o motoboy trabalha, emitiu uma nota de repúdio.

Nota iFood
Recentemente, um cliente do iFood agrediu fisicamente um entregador porque ele se recusou a subir até o apartamento para entregar o pedido.
Diante desse fato lamentável, o iFood emitiu uma nota repudiando a violência física e verbal.
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Além disso, a empresa realizou uma análise do caso e bloqueou o cliente da plataforma, mostrando que não tolera esse tipo de comportamento.
No entanto, essa não é a primeira vez que situações como essa acontecem. Em dezembro de 2022, após outro caso semelhante, o iFood deixou claro que não é obrigação do entregador subir até o apartamento do cliente.
A empresa recomenda que o entregador entregue o pedido no primeiro ponto de contato que existe na residência da pessoa, que geralmente é a portaria do condomínio.
Essa recomendação não apenas agiliza a entrega, mas também traz mais segurança a todos os envolvidos.
É importante ressaltar que os entregadores de aplicativos são trabalhadores essenciais, que se arriscam diariamente para levar comida e outros produtos às nossas casas.
Demissão em massa no iFood
No início de março de 2023, o iFood, uma das principais empresas do setor de delivery de alimentos do país, anunciou a demissão de 355 profissionais, o que corresponde a 6,3% do quadro de funcionários da empresa.
Essa notícia foi recebida com preocupação por muitos, já que a empresa é vista como uma das grandes empregadoras do setor de tecnologia no Brasil.
Essa não é a primeira vez que o iFood realiza demissões em massa. Em julho de 2022, a startup já havia anunciado uma redução de 50% nas contratações para lidar com os prejuízos causados pela queda de demanda após a flexibilização do distanciamento social.
Na época, a empresa afirmou que precisava se adaptar à nova realidade do mercado e tomar medidas para garantir a sustentabilidade do negócio.