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Vinícolas do RS culpam Bolsa Família por trabalho escravo

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Após a notícia da semana sobre os trabalhadores de vinícolas, que foram encontrados em condições deploráveis, a investigação continua. Veja!

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Após o resgate de 206 trabalhadores que estavam trabalhando em situação análoga à escravidão nas vinícolas do Rio Grande do Sul, uma polêmica veio à tona.

O Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, o CIC-BG, publicou uma nota responsabilizando programas sociais, como o Bolsa Família, pelo maus-tratos com os funcionários.

escravidão ; vinícolas
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos

Na nota, o CIC-BG, que é associado a empresas envolvidas no caso, disse que as filiadas, são “inocentes”.

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Ainda no documento, a entidade disse que jamais teria o nome atrelado à prestadora de serviços se soubessem do jeito em que operam.

“São, todas elas, sabidamente, empresas com fundamental participação na comunidade e reconhecidas pela preocupação com o bem-estar de seus colaboradores/cooperativados por oferecerem muito boas condições de trabalho, inclusive igualmente estendidas a seus funcionários terceirizados”, diz a nota.

Nota CIC-BG

Na nota, o Centro enfatiza que é necessário resguardar a capacidade do setor vinícola, que é uma importante força econômica da microrregião.

O CIC-BG ressalta que as vinícolas envolvidas no caso não tinham conhecimento das práticas da empresa prestadora do serviço sob investigação e jamais seriam coniventes com tal situação.

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Ele também aborda a falta de mão de obra na região, um problema que vem sendo enfatizado e trabalhado pelo Poder Público local e pela entidade.

De acordo com o CIC-BG, é necessário investir em projetos e iniciativas que permitam suprir a falta de mão de obra e oferecer às empresas condições de pleno desenvolvimento.

Investigação das vinícolas do Sul

A polícia chegou à empresa depois que três trabalhadores conseguiram escapar de um alojamento onde eram mantidos contra sua vontade e denunciaram as irregularidades.

Os trabalhadores relataram atrasos nos pagamentos de salários, violência física, longas jornadas de trabalho e alimentos estragados.

Eles também foram coagidos a permanecer no local sob pena de pagamento de uma multa por quebra do contrato de trabalho.

Esses trabalhadores foram recrutados em seus estados de origem e se depararam com uma situação diferente da que lhes foi prometida quando chegaram ao Rio Grande do Sul.

Essa exploração é uma violação dos direitos humanos e deve ser combatida.

Felizmente, as autoridades policiais agiram rapidamente para resgatar os trabalhadores e prender o responsável pela empresa.

Os trabalhadores foram acolhidos em um ginásio em Bento Gonçalves e a maioria deles é proveniente da Bahia.

Esperamos que esses trabalhadores possam retornar com segurança para suas casas e que as medidas necessárias sejam tomadas para garantir que essas condições precárias e exploratórias de trabalho nunca mais aconteçam.

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