Até que ponto o consumidor pode reclamar do peso de produto que vem errado? Em quais situações? Descubra aqui.
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É comum que alguns consumidores, pesem os produtos para ver se realmente tem a quantidade exata.
Um exemplo disso é na Páscoa, com os ovos de chocolate, que muitas vezes são adulterados, ou produtos enlatados de supermercado.
E você pode se surpreender com o que os fanáticos por preços já sabem há muito tempo. Raramente os pesos são exatamente iguais aos da embalagem.
Por mais que seja uma situação chata, o consumidor não deve se sentir injustiçado em todas as situações.
Segundo o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem de Advogados do Brasil, Thiago Freitas, o Inmetro é o responsável por regulamentar a variação de peso de cada produto.
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Eles explicam que o modo de conservação, ou até mesmo fatores naturais, podem acabar alterando o verdadeiro peso dos alimentos, bebidas, brinquedos etc.

Explicação para a variação de peso
O presidente alerta para o cuidado no momento de analisar a pesagem, principalmente as indústrias com nomes fortes.
Por terem um sistema padronizado, que já é certo, fica mais difícil que sejam vistas variações muito grotescas.
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“Me deixa descrente que as grandes fábricas cometam erros de maior grandeza, por exemplo, diminuir 100 g de um determinado produto. Na maioria das vezes, os roubos mais significativos são feitos em pequenas quantidades”, disse Thiago.
Ele explica que por mais que exista um “percentual de variação aceitável de erro”, o consumidor pode procurar medidas para garantir seus direitos.
Ele dá dicas:
• O mais indicado é não abrir o produto para pedir a pesagem do mesmo ainda no local de compra.
• Se a pessoa só perceber em casa, a maneira mais indicada é deixar a embalagem lacrada para fazer a pesagem depois.
• Se o consumidor já tiver aberto o produto, Thiago diz para fazer a comparação com produtos lacrados do mesmo lote de fabricação.