Desde o fim de semana boatos sobre a compra da C&A pela Renner, se espalharam no Mercado Financeiro, causando oscilações nas ações.
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No início da semana, a Bolsa de Valores viveu dias movimentados, após a especulação de compra da C&A, pela rival Renner. Como consequência, as ações da possível compradora (Renner) disparou, enquanto as da C&A caíram.
O fato motivou a CVM (Comissão de Valores Imobiliários), a questionar a Renner, pois caso a transação fosse real, deveria ter sido comunicada ao mercado, já que se tratava de um Fato Relevante.
Por outro lado, nunca houve uma informação oficial a respeito do assunto, tudo se baseava em suposições, baseadas no aumento do valor das ações da Renner.
Nesta terça (17) a Renner negou que estivesse havendo, de fato, uma negociação entre as empresas:
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“A companhia esclarece que não procedem as informações de que a Lojas Renner (LREN3) estaria negociando a compra da operação brasileira da varejista de moda C&A (CEAB3). Dessa forma, entendemos que não há esclarecimentos adicionais, bem como não há que se falar em Fato Relevante e em documentos arquivados no Sistema Empresas.NET.”
As siglas citadas na nota se referem aos nomes de cada empresa, na bolsa de valores, enquanto o termo Empresas.NET é um sistema usado pelas empresas que estão associadas ao CVM.
Após a negativa, por parte da Renner, suas ações, que durante um curto período haviam tido baixas, voltaram a subir, e fechou o dia (18) valendo R$ 20,56, um aumento de 3%. Por outro lado, a C&A, a outra parte afetada, sofreu uma baixa de 2,30 %, fechando em R$ 2,00.
Histórico da Renner e da C&A
A varejista C&A foi criada na Holanda, e teve o negócio vendido tanto na China quanto no México, fato que tem alimentado os rumores que circulam desde 2020, de que os fundadores da marca estariam abertos a uma operação similar aqui no Brasil.
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Nos últimos meses, a Renner teve um lucro de R$ 257,9 milhões, já a C&A, teve perdas, registrando um prejuízo líquido de R$ 61,4 milhões no último trimestre de 2022.
