A ativista Greta Thunberg é presa na Alemanha
Ao ser detida pelos policiais durante um protesto em uma aldeia, Greta chegou a sorrir, debochando da situação. Entenda sobre o caso.
Greta Thunberg, ativista ambiental, foi detida pela polícia nesta terça-feira (17) pela polícia da Alemanha, durante um protesto contra a demolição da aldeia de Lützerath.
As autoridades querem explodir uma mina de carvão a céu aberto. Porém, para isso, teriam que explodir a aldeia. Aproximadamente 70 pessoas se sentaram perto da mina chamada Garzweiler.
A polícia, por sua vez, cercou os manifestantes e os deteve, encaminhando para o posto policial. Greta começou a participar dos protestos da mina no último sábado (14).
Greta e a aldeia
A ativista foi vista desde terça-feira na aldeia vizinha, chamada Keyenberg, onde os protestos teriam começado.
As pessoas que estavam no protesto, acabaram se separando e só se encontraram em Lützerath. Conforme iam chegando mais perto da mina, mais os policiais se irritavam. Então, começou o confronto.
Mesmo que a aldeia não seja mais habitada há muitos anos, ela foi protegida por manifestantes que eram contra a expansão da extração de carvão na área. A empresa responsável era a RWE, de energia.
Thunberg foi apenas detida, de acordo com a equipe policial, ela precisava ser identificada. Duas pessoas ainda estão dentro dos túneis da mina, o que fez com que a operação fosse suspensa.
Tanto a polícia, quanto os manifestantes, se acusaram de violência durante o dia de sábado (14), que teve tumulto. O grupo de Greta afirma que dezenas de pessoas foram feridas, alguns correndo até risco de vida. Já os policiais, dizem que 70 homens foram feridos.
Greta marchava em direção ao local com cerca de seis mil ativistas, que pediam apenas para que as casas que existiam ali, não fossem demolidas por causa da extração de carvão.
Doze pessoas que estavam lutando contra a explosão foram presas.
**Atualização: Greta já foi liberada da prisão.**