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Após 20 anos, Suzane von Richthofen é liberada para o regime aberto

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Suzane von Richthofen foi presa, sob a acusação de conspirar o assassinato dos pais.

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Suzane foi condenada em 2006 a cumprir 39 anos de prisão, após confessar ter mandado e facilitado o assassinato dos pais Marísia e Manfred von Richthofen. Após anos cumprindo a pena em regime fechado, em 2015 Suzane recebeu a permissão de cumprir a pena na modalidade semi-aberto.

Dessa forma, ela tinha permissão para trabalhar ou estudar, fora da prisão, mas deveria voltar para o presídio à noite.

A partir de 2017, Suzane começou a solicitar a progressão para o regime aberto, que acaba de ser deferido. O caso permanece em sigilo judicial, mas o Tribunal de Justiça afirma que as regras vigentes para a Lei de Execução Penal foram cumpridas, permitindo a mudança na forma em que o restante da pena será cumprido.

Com a alteração, Suzane von Richthofen pode levar uma vida normal e sem supervisão. A partir de agora, ela pode trabalhar, estudar ou fazer qualquer outra atividade (desde que esteja entre os itens autorizados) durante o dia. A noite, em vez de retornar a prisão, ela deve permanecer em um endereço determinado.

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Apesar da progressão penal, o MP (Ministério Público), informa que tem a intenção de recorrer da decisão.

Relembre o caso de Suzane von Richthofen

O crime brutal aconteceu na noite de 31 de outubro de 2002. O casal von Richthofen dormia quando foram atacados pela dupla Daniel e Cristian Cravinhos — o namorado de Suzane, e o irmão dele.

A princípio, Suzane interpretou todo um teatro como filha enlutada, mas dias mais tarde, em 8 de novembro, a polícia prendeu a jovem e os irmãos Cravinhos. O trio confessou o crime.

A decisão de cometer o crime partiu de Suzane, segundo os irmãos Cravinhos, porque os pais da jovem não aceitavam a relação dela com Daniel, devido à diferença social e financeira.

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Suzane von Richthofen foi condenada por duplo homicídio triplamente qualificado, por meio cruel, motivo torpe e sem dar chance de defesa as vítimas. Por tentar atrapalhar a investigação, ela também respondeu por fraude processual.

Na prisão, ela conseguiu reduzir a pena para 34 anos e 4 meses, iniciou a graduação em biomédica numa faculdade da região. O caso gerou até uma série documental chamada “A Menina Que Matou os Pais”.

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