Confira de quanto foi o aumento do preço da cesta básica, sofrido por Porto Alegre e outras cidades do país, no ano de 2022.
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Em dezembro 2022, Porto Alegre foi eleito como tendo a terceira cesta básica mais cara do país, segundo Dieede, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
O valor chegou a R$ 765,63, e em novembro, com aumento de 2,03%, custou R$ 781,52.
12 produtos tiverem aumento no preço em Porto Alegre:

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• Batata (49,02%)
• Farinha de trigo (35,78%)
• Banana (31,37%)
• Manteiga (22,43%)
• Leite (22,11%)
• Café (20,58%)
• Pão (19,48%),
• Tomate (17,01%),
• Arroz (10,07%),
• Óleo de soja (3,67%)
• Carne (2,70%)
• Açúcar (0,22%).
Com queda de mais de 9%, o único alimento presente na cesta que baixou o preço, foi o feijão.
Foi visto em todo o Brasil durante o ano de 2022, diversas famílias tendo que trocar alimentos que eram habitualmente consumidos por outros de marcas inferiores ou mesmo, reduzindo o número de refeições diárias.
Alimentos como bandejas de pé de galinha, ossobuco e pele de porco e frango começaram a ser ofertados nos mercado de cidades como o Rio de Janeiro.
“A ausência de políticas – de estoques reguladores, de subsídios aos preços dos produtos ou mesmo a falta de investimento em agricultura familiar – fez com que a trajetória dos preços continuasse em alta”, diz Dieese.
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17 capitais têm aumento no preço da cesta básica
Vamos revelar aqui as que tiveram maiores aumentos no último ano:
• Goiânia (17,98%)
• Brasília (17,25%)
• Campo Grande (16,03%)
• Belo Horizonte (15,06%)
As menores foram em Recife (6,15%) e Aracaju (8,99%).
O maior valor de custo do conjunto da cesta foi observado em São Paulo (R$ 791,29), seguido por Florianópolis (R$ 769, 19) e como falo, em terceiro, Porto Alegre ( 765,63).
E o salário mínimo?
Segundo o departamento, ao comparar o custo da cesta básica e o mínimo ideal, percebe-se que o trabalhador pago pelo piso nacional perdeu, em dezembro do último ano, 60,22% de seu rendimento para conseguir os mesmos alimentos, que em novembro, custavam 59,47%.
Em dezembro de 2021, a intermediária foi de 58,91%.