A virada de ano trouxe um triste cenário aos que acompanham sua trajetória. Bento XVI faleceu aos 95 anos em 31 de dezembro. Seu funeral durou três dias e foi presidido pelo papa Francisco.
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Enterro de Bento XVI
O ex-papa foi enterrado no subsolo da Basílica de São Pedro, na manhã de quinta-feira (5), e a despedida ocorreu na Praça de São Pedro. Cerca de 130 mil pessoas prestigiaram o momento, além das transmissões.
O caixão de madeira de Joseph Ratzinger transitou em saída da Praça de São Pedro sob os aplausos de arcebispos do mundo inteiro, bem como a multidão de fiéis presente.
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Ao redor do caixão, foi colocada uma fita com os selos do Cabido de São Pedro, da Casa Pontifícia e das celebrações litúrgicas. O caixão de cipreste foi colocado dentro de um ainda maior, com zinco em sua composição.
Para transitar, o caixão teve que ser colocado em uma caixa de madeira e sepultado no local anteriormente ocupado, até a beatificação, por São João Paulo II. O caixão foi soldado e selado.
Todos clamaram “Santo Súbito”, desejando que Bento XVI fosse canonizado e se tornasse santo em sua passagem. O sepultamento, contudo, foi realizado em um rito privado.
O caixão de cipreste foi fechado na noite da última quarta-feira para seguir uma tradição. No objeto, foram inseridas medalhas e moedas cunhadas durante o pontificado.
Também estava no caixão de cipreste de Bento XVI o “rogito”, um texto que descreve brevemente o pontificado do Papa Ratzinger, em um cilindro de metal. Autoridades religiosas e políticas acompanharam o momento.
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130 cardeais, 300 bispos e 3,7 mil padres do mundo todo foram ao enterro de Bento XVI, totalizando as 130 mil pessoas que presenciaram a cerimônia. Ademais, jornalistas e turistas prestigiaram o ex-papa.
Francisco conduziu o funeral de Bento XVI
Ao fim da Celebração Eucarística, Francisco presidiu o rito da Ultima Commendatio (a última recomendação) e do Valedictio (a despedida), clamando que seu antecessor fosse “bem recebido por Deus”.
Disse ele: “Bento, que sua alegria seja completa ao ouvir Sua voz, agora e para sempre”. O cardeal Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio, participou das homenagens a Bento XVI.
Após a celebração da missa, ele disse: “Ao rezar diante do corpo de nosso amado Papa Bento XVI, agradeci a Deus de modo especial pelo seu testemunho e pelo seu legado espiritual e intelectual.”
“Que seus ensinamentos e a sua vida, permaneçam vivos na vida da Igreja e de nossa sociedade”, completou Dom Orani. Ao falecer, Bento estava acompanhado do seu secretário, o monsenhor George Ganswein.
